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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Cordelando 97: Pibinho, Pibinho Meu... Existe Algum País Mais Mal Administrado Que Eu?


Outra semana arretada,
Acontece no país.
Canalhice acontecendo,
Em frente a nosso nariz.
Por isso assunto não falta,
Pra fazer o meu cordel.
Isso é benção de Deus,
Coisa de Papai Noel.

Começou com Renanzinho,
Que até cabelo implantou.
Forçou uma barra danada,
Mas o projeto gorou.
Mesmo sendo relatado,
Pelo Romero Jucá.
Não vingou lei do calote,
Que a dentuça quer implantar.

Levou uma surra danada,
No congresso nacional.
Mendoncinha lhe meteu,
Numa bronca federal.
Com o dedo no focinho,
Igual briga no buteco.
Chamou ele de vergonha,
Da governANTA boneco.

Sobre o tema principal,
Que deu o nome ao cordel.
O pibinho foi quase zero,
Igualzinho a carrossel.
Gira e não sai nem do canto,
No centrinho se concentrou.
Crescimento que é bom,
Foi o que o gato cagou.

E os escândalos da moda,
Que não param de surgir.
Desta vez até os manos,
Que também sabem bulir.
Pras bandas do Mato Grosso,
Terra farta da união.
Ministro da agricultura,
Meteram mesmo o mãozão.

Nas grotas lá de São Paulo,
Marília cidade grande.
Onde o prefeito roubou,
Da saúde foi bastante.
Mas a surpresa maior,
Que se mostrou no caminho.
Foi o fato de ser mano,
Lá do Ministro Toffinho.

Teve dia de visita,
Na polícia federal.
Gente bacana vestida,
Tudo na beca legal.
Mas não puderam levar,
Lanchinho de bacalhau.
Só sabonete e pros dentes,
Um dentifrício normal.

Finalmente anunciada,
O time da governANTA.
Que vai cuidar do dinheiro,
E controlar a gastança.
O trio ja foi indicado,
Mas não tomou posse não.
Deixando pros atuais,
A atual confusão.

Mas falaram com firmeza,
O que pretendem fazer.
Aumentando o horizonte,
Para se fazerem crer.
Botaram num papelzinho,
Data, maneira e valor.
Mostrando pra todo mundo,
Que a putaria acabou.

Interessante esse tema,
Vindo de lá do PT.
Que é contra o conservismo,
Como costuma fazer.
Botando pra comanda,
A grana dessa nação.
Um conservador da porra.
Que tem na mão tesourão.

Pra não faltar o assunto,
De aumento pro povão.
Aumentaram combustível,
Energia e o Buzão.
Causando grande surpresa,
Quem na campanha enganou,
Mas agora é tarde nêgo,
Pois nela você votou.

Votei nele então reclamo,
Pois sumiu o mineirinho.
Couro come no congresso,
E ninguém vê o bichinho.
Aparecer vez em quando,
E fazer fala legal.
É pouco pra oposição,
Que tem que largar o pau.

Quem segurou mesmo o tchan,
Na hora do bate boca.
Com Renan e com Jucá,
Foi uns caras bom da gota.
Pegando no microfone,
Porrada pra todo lado,
Pauderney, Nilson Leitão,
Mendonça, Izalci e Caiado.

Mas a guerra não findou,
Ainda falta a sessão.
De todos parlamentares,
Do congresso da nação.
Deve ser segunda feira,
Em dezembro o dia dois.
Vamos ter que atuar,
Pois pode não ter depois.

Mande e-mail, ligue, xingue,
Do jeito que melhor lhe for.
Cobre dos cabras safados,
Mostre que você tem seu valor.
O que não pode ocorrer,
É virar um carnaval,
A dentuça querer fugir,
Da Responsabilidade Fiscal.

NOTA DO AUTOR:
Neste LINK, você encontra o e-mail de deputados e senadores. Invista 5 minutinhos, copie e cole na lista de destinatários e envie com seus comentários e queixas. O telefone grátis do congresso é 0.800.619.619 
Lembrem-se: estão tratando com "autoridades". Sejam gentis e polidos, mas sejam firmes.
Vamos encher o congresso com nosso protesto contra a libertinagem fiscal que vai retornar a nosso país.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Empalamento Coletivo


Com pompa e circunstância, deverá ser indicado oficialmente o glorioso Joaquim Levy para o ministério da fazenda. Provavelmente serão divulgados junto os nomes do novo ministro do planejamento e dos presidentes do Banco Central, Banco do Brasil e Caixa Econômica, para "acalmar o mercado".
Fato é que, com o simplesmente cênico ministro atual apenas esquentando a cadeira, Levy já deve começar a se mexer de imediato e não haverá o lance de transição, comum nas trocas e governos.
O tema de primeira ação é o tal de ajuste fiscal, o freio de arrumação das contas insanáveis do governo, basta ver a loucura que se passa no congresso para aprovar a lei do chuncho (ou do calote, ou da anistia da gastança, como preferir), mas isso é outra canalhice, que trataremos depois.
Para quem administra ao menos uma mesada que seja, sabe, que para restabelecer uma tabela desequilibrada de receitas e despesas, só tem como solução aumentar a primeira e diminuir a segunda.
De novo invocando a aprovação iminente da Lei do Chuncho, fica claro e evidente que a regovernANTA não tem a mínima intenção, e muito menos autonomia para reduzir despesa nenhuma. Diria este silvícola prepotente, ela vai é aumentar, sufocada pela pressão cada vez maior do peso do aluguel de sua base no congresso e pelo exorbitante custo da máquina aparelhada e inflada. Logo, só lhe resta mandar o incauto do Levy, caso aceite o cargo mesmo, iniciar seu ajuste pelo lado do aumento de impostos.
Agora há pouco ouvi a Míriam Leitão falando da redução imposta pela ANEEL sobre o valor máximo a ser cobrado das distribuidoras pelo megawatt-hora (MWh) no mercado spot de energia de R$ 822,00 para R$ 388,00. Isto é, vai se transferir o prejuízo das distribuidoras para as geradoras.
Como tudo que vem do gunverno, é mais uma falácia e enganação. Essa redução será apenas para diminuir o rombo dos caixas das distribuidoras e será pago por nós, pobres mortais, Ou você acha que não.
Com os reservatórios muito abaixo dos limites mínimos, as caras usinas termelétricas rodarão a todo vapor (ou queima de gás, óleo combustível e óleo diesel, para ser mais preciso) a um custo médio de R$ 1.128,00; isso se aguentarem o repuxo, pois estão operando no máximo de sua capacidade há muito tempo e não foram, em sua maioria, concebidas para isso.
Já tem até nome o PNC que vão nos enfiar: Encargos de Serviços do Sistema - ESS. Será uma taxinha a ser incluída nas nossas contas de energia, variando com nosso consumo e que alimentará um fundo para cobrir o rombo das geradoras. Outro fator de variação do diâmetro e do comprimento do PNC será a localização geográfica; por exemplo, o norte-nordeste tem uma participação maior das térmicas na matriz energética, logo o ESS será maior nestas regiões.
Pensa que acabou? Nã Nã Ni Nã Não.... Isso valerá a partir de 01/01/2015, pós-posse da regovernANTA.
Ainda tem a bagatela de 28 bilhões (40 bilhões, na versão das distribuidoras) decorrente de empréstimos que as empresas tiveram que fazer para se segurar depois da "bondade" da dentuça em reduzir as contas por decreto e pressão.
Pensa que acabou? BOBINHO(A).....
Está na agulha também o retorno da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE a ser aplicada sobre os combustíveis, que não só vai impactar nos tanques de nossos carros mas também nos transportes públicos e de carga, além, é claro, no combustível das usinas térmicas citadas aí em cima, num efeito espiral de ENORME impacto sobre a inflação.
Podem por no rol de preocupações também a volta da Contribuição Provisória Sobre a Movimentação Financeira - CPMF, que a corja nunca engoliu ter sido extinta no congresso.
Çuas Inçelenças parlamentares estão articulando um aumentinho em seus salários na ordem de 26%, extensivo ao executivo. O povo da toga vai na sequência; então teremos mais surpresas pela frente.
Considerando ainda que a tabela de tributação da renda, na fonte ou na declaração de ajuste, divulgada com esplendor de chegada de imperador de Roma pela GORDA CAGADA no dia do trabalhador desse ano numa MP que, deixada ao relento e por sua própria conta e risco, vai caducar logo ,logo e, portanto, não será efetivada; podem imaginar o volume do FALO a ser inserido ânus adentro do sofrido contribuinte brasileiro a partir do ano que vem.
Só posso tentar atenuar a dor dos amigos.....


terça-feira, 25 de novembro de 2014

Uma Vergonha Sem Par. Um Total Desrespeito à Lei


O que aconteceu ontem à noite na Comissão Mista de Orçamento foi uma vergonha jamais imposta pelo executivo sobre o congresso nacional. Na marra, sem o menor escrúpulo e superando todos os limites da canalhice, a base alugada do governo tratorou a oposição e conseguiu aprovar o projeto de lei que "flexibiliza" a meta do superávit primário, permitindo que, o que deveria ser um deficit de cerca de 116 bilhões, possa vir a se tornar um superavit de 10 bilhões, o que naprática vira uma anistia à gastança desenfreada feita pela regovernANTA para garantir sua vitória n eleição.
Agora, o projeto será debatida no plenário do Congresso Nacional, último passo antes da dentuça receber o cheque especial e abater integralmente os gastos com o superfaturado e incompleto PAC e as desonerações de impostos de alguns setores doadores da economia para o pagamento dos juros da dívida pública.
Duvido que tenham agilidade de fazer isso hoje ainda (25/11) mas, com a pressa em se livrar desse abacaxi e cobrar a conta da deelma, pode até ser. até porque tem uns 40 vetos presidenciais na fila de votação, o que bloqueia a pauta. 
Será a hora da oposição fazer o seu papel democrático e voar com os dentes expostos assim tipo, "oposição voraz", do mesmo modo que aquele pequeno e corajoso grupo de manifestantes que gritou durante toda a sessão da CMO palavras de ordem como "fora PT" e "estão metendo a mão", pra ser mais leve no tratar.
Destaco a ação dos deputados , Izalci, Ronaldo Caiado, Mendonça Filho e Pauderney Avelino que enfrentaram com garbo e determinação a postura ditatorial e prepotente do presidente Devanir e do relator Jucá, que ignoraram solenemente suas alegações. Basta ver que TODAS as 39 emendas e destaques forma rejeitadas por Jucá sem ao menos dar satisfação do porquê. Nem a discussão  foram disponibilizadas.(DEM).
A linha de argumentação da corja é que o importante é que sejam concluídos "programas e ações" executados por deelma, Estados e municípios, além da "situação internacional delicada", de modo que poucas economias estão praticando superávits primários. 
Na modesta opinião deste silvícola, os "aliados" da regovernANTA indicaram que, poderão aprovar o projeto de lei que autoriza o descumprimento da meta fiscal de 2014, mas vão querer uma sinalização sobre o butim do ministério, com a definição do espaço de cada partido no segundo mandato.