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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Cordelando 89: Debatendo e Massacrando


Aconteceu ontem à noite,
O debate na TV.
Onde todos candidatos,
Discutiram pra valer.
Apresentaram proposta,
Do queriam fazer.
Mas foi melhor bate-boca,
Que foi legal pra valer.

Na platéia muita gente,
Fosse lá famoso ou não.
Assessor e marqueteiro,
Convidado e até bicão.
Foi pedido que calassem,
O silêncio foi pedido,
E somente FHC,
Foi por todos aplaudido.

Todo mundo tinha cola,
Pra responder com certeza.
Mas dona deelma mostrou,
Que não fala com firmeza.
Levou um pacote enorme,
Com muita informação.
Mas pareceu a quem via,
Tava com uma bíblia na mão.

Me contaram na cocheira,
Babado que sucedeu.
Por muito pouquinho mesmo,
Um choque não ocorreu.
No Windsor na Barra,
Junto a Jacarepaguá.
Duas rivais candidatas,
Pensaram em se hospedar.

Escolheram o local,
O besouro mangangá.
A atual presidentA,
Como obriga se chamar.
Mas a elfa lá do Acre,
Também queria o predinho,
Pois pra ir lá no PROJAC,
Ficava bem mais pertinho.

Já na chegada se viu,
Cada um com seu problema.
Duas foram de amarelo,
Igualzinho a uma gema.
Só pra chamar atenção,
E aparecer na telinha.
Mas ficaram duas juntas,
E micou a firulinha.

A governANTA chegou,
Com grande retardamento.
Parecia até a noiva,
Quando vai pro casamento.
Ficou parada na esquina,
Quietinha que nem defunto,
E só foi lá pro estúdio,
Quando chegou todo mundo.

O jeitão foi o de sempre,
Carrancuda e enjoada.
Não sorriu nem um instante,
Pra se mostrar bem zangada.
Parecia que queria,
Ameaçar os demais.
Que não se metessem a besta.
Que iam apanhar demais.

O tailleur mudou de cor,
Diferente do que faz.
Em vez do vermelho sangue,
Veio de branco da paz.
Mas lá no fundo dos olhos,
Brotava empulhação,
O tempo todo falava,
Pra enganar a nação.

O bigode do Levi,
Sempre causa sensação.
E até quem lhe batia,
Apertava bem a mão.
Ele só se arretou,
Quando fizeram pedidos.
Que ele falasse perdão,
Aos gays que foram ofendidos.

O verde Eduardo Jorge,
Como sempre destacou.
A manutenção da mata,
E bicicleta adotou.
Tentou se isolar na sala,
Pra fazer meditação.
Mas os outros candidatos,
Faziam um barulhão.

Depois de perder o apoio,
De seu mentor Malafaia.
O tal pastor Everaldo,
Virou boneco de palha.
Falou, falou e não disse,
Nunca mesmo a que veio.
Tanto que todos demais,
Tiravam ele do meio.

Luciana como sempre,
Rosnava alto e bom som.
Achando que em eleição,
Um berro grande é que é bom.
Cada um que enfrentou,
Defronte da bancadinha,
Bateu até na canela,
Partindo da medalhinha.

Mas levou uma traulitada,
Que lhe deu o mineirinho.
Chamado de mal lavado,
E da deelma igualzinho.
Pegou lá uma porrada,
Que nem era tão bacana.
Que não era preparada,
E ainda era leviana.

Houve até um bafafá,
Sobre um rolo do passado.
Que se passou no IBAMA,
Que a Marina era ligado.
Deelma disse que foi preso,
E a chicória não fez nada.
Mesmo se acabando o tempo,
Foram as duas pra porrada.

Na modesta opinião,
Que este cacique chegou..
Fiquei feliz com Aécio,
Pelo que se comportou.
Batendo na hora certa,
Com bom charme e precisão.
Mostrou proposta que tem,
Pra governar a nação.

Apresentou lá com garbo,
Falando de todo tema.
Que tem a preparação,
Pra enfrenta o problema.
Sabe que tem pela frente,
A tal da estagflação,
Mas disse com bem coragem,
Não foge da luta não.

Que tem equipe pra tudo,
Pra saúde e educação.
Pra montar a segurança,
Que precisa todo irmão.
Que se alguém se mete a besta,
E quer impedir a farra.
Que arregaça suas mangas,
E vai pra luta na marra.

Fato é que acabou-se,
Primeira parte acabou.
Vamos ao segundo turno,
Sem receio nem temor.
Sabendo que se eleito,
Vamos apertar o cinto.
Mas no domingo que vem,
Vai dar é 45.