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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Panelaços e Panelinhas

 
Os sempre atuantes e muito poliizados hermanos argentinos deram mais uma prova de que povo guerreiro não é o que tem no hino uma convocação de erguer a clava da justiça e por isso snta na frente de uma tela e manda a fala contra quem o oprime.
Ontem à noite, data que deu origem ao movimento 8N, cerca de 500 mil argentinos foram às ruas para realizar o maior panelaço dos últimos anos, em protesto contra o governo da governANTA local Cretina Kirchner. As palavras de ordem e  cartazes conduziam a temas como "liberdade", "imprensa livre", "respeito", "não à corrupção" e criticavam a política de confronto com que a ela se opõe.
Mesmo aqueles que não puderam ir na av. 9 de julho, próximo ao famoso obelisco, participaram com panelaços nas esquinas em pequenos grupos ou nas portas e janelas de suas casas, enquanto as marchas oriundas de todos os pontos passavam em direção ao centro.
Assim como na terra de Cabral (o Pedro e não o Sérgio), o governo tentou relativizar o peso do protesto afirmando que não passava de um manifestação "paga pela ultradireita". Mas não ficou dando sopa pro azar e colocou um forte esquema de segurança ao redor da Casa Rosada e da residência presidencial.
Fora a capital, dezenas de milhares de pessoas também se acotovelaram nas principais praças de Córdoba e Rosário, respectivamente, a segunda e a terceira cidades do país; bem como nas menores, mas não menos importantes, Bariloche e Mendoza.
Os males que os aflinge são a escalada inflacionária, passando pelos escândalos de corrupção do governo Kirchner, até as restrições impostas pela presidentA local contra o dólar, moeda que historicamente foi o refúgio financeiro preferido dos hermanos. Só prá jogar mais lenha na fogueira, um mega-apagão afetou 3 milhões de pessoas na cidade de Buenos Aires e nos municípios da região metropolitana, provocando o colapso no trânsito da cidade.
Segundo o jornal "Clarín", que faz oposição ao governo, houve também manifestações de argentinos também na Austrália, nos EUA e em países da Europa, sendo os protestos australianos e americanos foram os que reuniram o maior número de pessoas.
Em São Paulo, um pequeno grupo se reuniu diante do Banco de La Nación Argentina, na avenida Paulista.
O panelaço, convocado há várias semanas nas redes sociais, não teve uma liderança política específica. Os partidos de oposição declararam simpatia pelos manifestantes, mas optaram por não participar ativamente dos protestos, nem levar bandeiras partidárias.
Muito bem...De volta acima do Trópico de Capricórnio.
Ameaça à liberdade de expressão, corrupção, apagão, respeito à coisa pública, conchavos políticos e otras cositas mas, são apenas algumas das mazelas que cercam o povo brasileiro tanto ou mais, que o argentino.
Paira obre nossas cabeças a afiada espada de uma ditadura bolivariana imposta ou comprada a preço de cargos e vantagens. O grande sonho da administração dos petralhas é a mudança da constitição que lhes permita eternizar seu projeto de poder a qualquer custo. A demonstração cabal disso é o julgamento do mensalão e a condenação quase que total dos poucos que se conseguiu colocar no banco dos réus.
E o que eles fazem? Convocam a população manobrada e seduzida pelas bolsas isso e aquilo para defendê-los e jogas sobre a imprensa e os ministros do tribunais superiores a pecha de perseguidores de um governo popular liderados por um homem e operário e não pela elite dominante desde o descobrimento. E a cada dia que passa fica mais patente isso. 
Enquanto isso, a panelinha que os cerca, na qual estão, aí sim, representantes das mais diversas matizes da elite dominante política sem bandeira ou diretrizes; e que apenas pretendem ficar na sombra do poder e mantendo seus apininguados em cargos chave que os permita enriquecer e se locupretrar do bem público e pago com muito suor.
Na minha modesta opinião, se acontecer a tal manifestação popular que estão incitando, estaremos a um passo do controle total. Até porque, farão multiplicar por mil os pequenos grupos que porventura coloquem nas praças, mesmo que subsidiadas por 50 reaus, sanduba de mortaNdela, tubaína e transporte gratuito.
Olho vivo, que cavalo não sobe escada, coo diria Ibrahim Sued.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Derrubando Muros e Muralhas


Demorei a escrever sobre a frase lapidar de Enrolando Malddad porque (junto viu deelma?) estava viajando e precisava fazer um texto, no mínimo, bem embasado.
No discurso de proclamação de sua retumbante vitória sobre o incompetente, prepotente e arrogante candidato tucano José Serra; Malddad, prefeito eleito de São Paulo para os próximos quatro anos, afirmou na noite do domingo 28, que irá derrubar o "muro da vergonha que separa a cidade rica da cidade pobre".
Acrescentou que "São Paulo não é uma ilha política, tampouco uma cidade de muralhas. São Paulo precisa firmar parcerias vigorosas", disse, referindo-se principalmente ao que espera ser acólito governo federal, aqui incluídos 9 dedos e a governANTA.
A pregação de sectarismo é uma prática comum entre os petralhas. na insana cabeça deles, quanto mais dividir o Brasil e colocar "ricos" contra " pobres", mais poderão avançar em sua megalomaníaca sede de poder e ambição de domínio. Basta ver a pregação que fazem nas regiões mais pobres do Brasil, acobertadas e encobertas pelas bolsas-seja-lá-o-que-for.
A Bíblia sagrada, no Livro de Josué (capítulo 6) narra a famosa batalha de Jericó, afirmando que ela foi rodeada por sete vezes ao longo de sete dias pelos Filhos de Israel com os sacerdotes à frente tocando as trombetas, após o que Josué amaldiçoa a cidade e faz com que o povo grite louvores a Deus e gritem. Ouvido-se o grito do povo e o soar das trombetas, ruíram as muralhas, e o povo israelita subiu à cidade e a tomaram.
Ao que parece, Malddad só usou a história até a página um. Derrotar uma campanha ineficiente foi mole: grana a valer, celebridades populares e populistas de várias matizes, incompetência dos concorrentes e voilá...Prefeitura de Sampa de novo...
Mas tem a segunda parte do relato bíblico. Demolida a muralha e ocupada Jericó, tudo quanto havia na cidade foi destruido totalmente "a fio de espada", tanto homens como mulheres, tanto meninos como velhos, também bois, ovelhas e jumentos (Josué 6:20-21"). E mais: segundo o Primeiro Livro dos Reis, Jericó teve sua reconstrução tentada por várias vezes por séculos, mas NUNCA MAIS se o conseguiu.
Tal como a antiga Jericó, também hoje existe um mundo do mal fechado atrás das suas firmes fortificações ou muralhas satânicas vermelhas e estreladas. A mentira, a corrupção, o falso apreço pelos mais débeis, impedem que as pessoas "entrem na salvação" e abram seus olhos para a corja que os conduz igual ovelhas, num falso novo tipo de sociedade em que pregam que a dignidade de todos será respeitada e onde todos tenham direito à educação, ao trabalho, a viver em paz, de modo a constituir uma nova "Terra Prometida".
Hoje fazem falta trombetas tocadas por homens e mulheres sérios e de respeito, capazes de vencer esta fortaleza inespugnável e venal, injusta e perversa: as trombetas da presença ostensiva na frente da multidão de incorformados quanto ao crime, com solidariedade, com serviço sério e honesto, com testemunho de vida.
Mas não bastarão as trombetas. Ainda falta incorporar que Josué ordenou um grito de guerra em uníssono. A condição essencial para que a justiça de verdade se faça com vontade e união.
A batalha de Jericó é eterna, e prolonga-se através dos séculos até os dias de hoje. Com o trabalho e participação de todos e testemunho de vida dos líderes adormecidos, a soberba Jericó pode ser destruída, mesmo que entrincheirada atrás das suas torres de safadeza, corrupção e egoísmo.
Alguns arqueólogos afirmam que as muralhas realmente "foram abaixo"; mas acrrescentam que o muro era duplo, separados um do outro por uma distância que lhes dava mais capacidade de resistência.
Estes pesquisadores garantem que o muro externo ruiu para fora, pela encosta da colina, arrastando consigo o muro interno e as casas, ficando as camadas de tijolos cada vez mais finas à proporção que rolavam ladeira abaixo.
Portanto,há que se defender o segundo muro, o estado de São Paulo. este bastião deve ser inespugnável, ou a ditadura seráimplantada inexoravelmente no Brasil.
Um registro histórico: Jericó (em árabe: أريحا, transl. Ārīḥā; em hebraico: יְרִיחוֹ, transl. Yəriḥo) foi uma antiga cidade bíblica da Palestina, situada às margens do rio Jordão, encrustada na parte inferior da costa que conduz à serra de Judá, a uns 8 quilômetros da costa setentrional da parte seca do Mar Morto (a quase 240 m abaixo do nível do Mar Mediterrâneo) e aproximadamente a 27 km de Jerusalém.
NA: As cores do Brasil são verde, amarelo, azul e branco. Por que (separado viu deelma?) a corja insiste em querer transformar em vermelho?