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sábado, 4 de agosto de 2012

Toinho Toffoli Tem Que Sair. Não É Questão de Querer


Com tantos ministros indicados a fórceps pelo PT para aparelhar o STF fica difícil de se confiar numa corte suprema isenta e soberana. Tem o LewandoNãoSeiQueNãoSeiOnde indicado pela galega que é amiga da mãe dele, tem a Rosa Weber (parece nome de carburador) que de juiza do trabalho vai ter que julgar causas constitucionais, tem o Fux que disse que primeiro toma posição e depois procura o calço da lei e por aí segue.
Mas prá mim o mais absurdo é o Toinho Toffoli. Um garoto mimado e sem qualquer adjetivo que, ao menos de longe, o qualificasse para o cargo, sentou numa cadeira da casa por onde passaram juristas da mais alta estirpe.
Antes de ser indicado para o STF, Toinho tinha um escritório em sociedade com sua atual concumbina Roberta Rangel. Nessa época ela foi contratada por três mensaleiros: José Dirceu, numa ação em que ele tentou barrar no Supremo a cassação de seu mandato; e no próprio processo do mensalão, defendeu Paulo Rocha e Professor Luizinho, acusados de receber o dinheiro sujo do esquema. Primeiro tento contra: Toffoli, caso não se declare impedido, vai julgar o processo que já teve sua atual companheira como advogada dos réus, no período em que ele mesmo, Toffoli, era sócio dela no escritório.


Fora deste pequeno detalhe, ainda foi advogado do PT (seu mais destacado valor jurídico pelo que se vê), além de ministro-chefe da AGU no governo Lula. Destaco que, como advogado do PT, Toffoli alegou no TSE que o mensalão não havia sido “provado”.

Por lei, juízes de quaisquer instâncias são impedidos de julgar uma causa quando forem parentes ou cônjuges de advogados de alguma das partes. Nesse caso, o impedimento é imperativo. O inciso I do artigo 135 do Código de Processo Civil veda a participação de juiz em julgamento de “amigo íntimo” ou “inimigo capital” de qualquer das partes.
Seguindo... O inciso IV do art. 135 do CPC também torna impedido o magistrado que “recebeu dádivas” ou “aconselhou” uma das partes sobre o caso. Toinho diz que é apenas namorado de Roberta Rangel (mas nas cerimônias oficiais do STF Bebeta fica nos espaços VIPs reservados aos cônjuges dos ministros) e que só conversam sobre vida pessoal nada falando de trabalho. Ah, taá..
Tem uma frase lapidar no meio jurídico: Existe O juridicamente correto, o moralmente correto e o eticamente correto.
Fato é que começou o julgamento e ele nem se balançou neste sentido. Bem que tentou mostar uma independência, que logicamente não tem, ao votar com o relator pelo indeferimento da separação dos processos entre foro privilegiado ou não, mas não passa de uma farsa. Na hora de votar o couro ou não nos safados mensaleiros vai seguir a ordem do PT.
Até os procuradores federais estão estudando a possibilidade de instaurar um processo contra ele com base no art. 39, inciso 2, da lei 1079/50, de Crimes de Responsabilidade.
Vamos ter que esperar prá ver? Acho que tá mais que na hora do Gurgel mandar bala nessa sacanagem. Melhor perder algum tempo debatendo por necessidade de procrastinação que vão usar com certeza, que saber-se de antemão que já se tem um voto contra. Em um time de onze, um voto é muito.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Cordelando 73: Mensalão Ou Mensaloon - A Escolha de Sofia

Tanta coisa acontecendo,
Em toda nossa nação.
Mas o cordel vai falar,
Somente do mensalão.
Um escândalo da  poha,
Como não se viu igual.
Nunca antes aconteceu,
Desde o tempo de Cabral.
Um punhado de safado,
Se ajuntou prá governar.
Como não tinham um grupo,
Pensaram logo em comprar.
Se dividissem o poder,
Ficavam sempre mandando.
Sem sair escurraçado,
Como se deu com Fernando.

Tinham uma grande bandeira,
9 dedos carregou.
Operário no poder,
É melhor do que dotô.
Com minha turma mandando,
Muita coisa vai mudar.
E a tal da burguesia,
Dessa vez vai se lascar.
Quando viu que a coisa é feia,
Logo, logo se assustou.
Chamou fiel escudeiro,
E armou o bololô.
Vamos trazer todo mundo,
Prá ficar de nosso lado,
Seja por bem ou por mal,
Seja certo ou seja errado.
Mandou prá lá pro congresso,
Um monte de embaixador.
Prá comprar as conciências,
De quem nunca que prestou.
Ofereceu grana e cargo,
O poder não dividiu.
Só ficou de fora dessa,
Quem gostava do Brasil.
Armou um esquema danado,
Usando publicidade.
Marco Valério faria,
Com grana essa verdade.
Usando o banco Rural,
Prá fazer a enganação.
Desviando muita baba,
De norte a sul da nação.
Tudo isso só surgiu,
Depois que o vídeo vazou.
Quando Maurício Marinho
Seus 3 contos embolsou.
Em nome do PTB,
Falou do grande esquemão.
Que se havia montado,
Prá estorquir a nação.
Zé Dirceu bem que sabia,
De tudo que se passou.
Pois mandava bagarai,
9 dedos que falou.
Era primeiro ministro,
Confiança prá danar.
9 dedos só bebia,
Ele é que ia mandar.
Joao Paulo de presidente,
Mandou a mulher buscar.
Prá mais de 50 contos,
Prá sua TV pagar.
Como ele outros fizeram,
Muita grana então rolou.
Mas o processo correu,
Na mão do procurador.
Teve mais banco envolvido,
Nessa grande confusão,
Teve o tal do Opportunity,
Do Dantas, grande ladrão.
Botaram também o BB,
Que muita verba alocou.
Na propaganda do VISA,
O cartão que aloprou.
Telefone que só era,
Prá falar com namorada.
Botou caixa no negócio,
Uma fortuna danada.
Foi a Brasil Telecom,
Que começou a lambança.
Botou na mão do Valério,
A música da contradança.
A PF vasculhou,
Conta de banco e imposto.
O chucho que se achou,
Teve lá prá todo gosto.
E não foi só federal,
O golpe que se instalou.
Na pacata Santo André,
Até prefeito apagou.
Denúncia foi toda hora,
Toda imprensa mostrou.
Quase faltava papel,
Prá contar o estupor.
Saiu até no estrangeiro,
Que procurou tradução.
Virou big monthly allowance,
A vergonha da nação.
9 dedos que negou,
Que soubesse do esquema.
No ixtrangeiro pensou,
A solução pro problema.
Disse que foi caixa 2,
Prá problema de campanha.
Coisa normal no Brasil,
E forçou com essa mãnha.

Passados lá 5 anos,
O processo até correu.
Por mais que tumultuassem,
Barbozão comprometeu.
A levar até o fim,
O caso  mais cabeludo,
Que surgiu nesse país,
Desde o tempo do entrudo.
A sessão foi dia 2,
Quando o caso se abriu.
Acabando o segredo,
Que na justiça seguiu.
Mas na hora do começo,
Tomás até que tentou.
Jogar lama no desfecho,
Merda no ventilador.
Barbozão ficou foi puto,
Peitou ele e mais quem veio.
Não separo o processo,
Nem que tenha tiroteio.
Lewando Não Sei o Que,
Revisor comprometido,
Bateu boca com o negão.
Houve um grande alarido.

Presidente Ayres Brito,
Precisou lá intervir.
Pois um grande bate-boca,
Já começava a surgir.
Um falou deslealdade,
Outro tumulto falou.
  Anunciando a disputa,
Que agora que se instalou.

Muita água vai rolar,
Bem por baixo dessa ponte.
Outras brigas vão surgir,
Mais na frente do horizonte.
Fato é que se espera,
De norte a sul do Brasil,
Que esse mote de safado,
Vá prá potaquepareo.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

É Hoje Que a Muda Fala...


Hoje se inicia o julgamento do Mensalão, uma das maiores, se não a maior das safadezas já perpetradas neste país.
O excelente time do blog Implicante montou um resumo em vídeo de vários detalhes da patifaria, iniciada lá com os 3 contos entregue no bolo pro do cupincha e seguindo com pronunciamento de vários envolvidos.
O documentário tem cerca de 6 minutos e serve para lembrar detalhes importantes esquecidos na história.
Com muita honra o reproduzo, com a minha homenagem pelo trabalho e humilde pedido de desculpas pelo uso. 

Incentivos Iguais a Créditos de Carbono


Preâmbulo esclarecedor:
O sistema de "créditos de carbono" ou de "Redução Certificada de Emissões" é um sistema internacional de atestados emitidos para uma pessoa ou empresa que reduza a sua emissão de gases do efeito estufa, contribuindo para a melhoria do clima do planeta.
Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional. A redução da emissão de outros gases, igualmente geradores do efeito estufa, também pode ser convertida em créditos de carbono, utilizando-se o conceito de Carbono Equivalente.
Acordos internacionais como o Protocolo de Kyoto determinam uma cota máxima de GEE que os países desenvolvidos podem emitir e estes, por sua vez, criam leis que restringem as emissões de GEE. Assim, aqueles países ou indústrias que não conseguem atingir as metas de reduções de emissões, tornam-se compradores de créditos de carbono dos que conseguem atingir as suas. Isso deriva para as indústrias destes países, permitind que se possa vender, a preços de mercado, o excedente de "redução de emissão" no mercado nacional ou internacional.
Vamos ao post...
Como sempre, os maravilhosos administradores petralhas acham um jeito de fazer as coisas fluirem  a seu modo, enganoso, sorrrateiro e cheio de subterfúgios.
Na sua passagem por Londres, onde foi assistir a abertura dos jogos e bate um papinho com Beth II, gastando quase R$ 1 bilhão com sua comitiva, a governANTA Dilma Rousseff disse que o governo só concede incentivos fiscais aos fabricantes de carros com o propósito de aquecer a combalida economia e assegurar a manutenção dos empregos e da renda dos brasileiros.
Não deu nem uma semana e seu próprio ministro da fazenda desmentiu a bichinha. Margarina recebeu Luiz Moan, diretor de Relações Intitucionais da GM, que ameaça por no olho da rua quase 2 mil trabalhadores de sua fábrica em São José dos Campos, fechada por conta de veículos que tirou de linha. Claro que os prepotentes petralhas apregoaram aos quatro cantos que o interlocutor fora chamado a Brasília para dar explicações.
Como pau de jangada é pau que boia, quando acabou o colóquio, margarina disse que a GM comprovou que o seu saldo de empregos desde que o governo serviu a última rodada de redução de IPI é positivo e portanto,  a GM recebeu da Fazenda liberação para chutar a bunda de quantos empregados quiser em São José dos Campos.
A conta que fizeram recuou até 2008, período em que a montadora contratou mais gente do que demitiu. Empregava 1.848 empregados há quatro anos. e hoje tem uma folha de 2.063.
Portanto, usando o critério adaptado dos créditos de carbono aplicados ao quadro de funcionários, fez uma conta de chegar e realmente ajudou o mercado quando demitiu meio mundo em SJC.
Vejam bem, tendo excedente em alguma das fábricas, fca mantido o compromisso com o governo de manter empregos, e claro que não cabe ao governo entrar nos detalhes, pois é assunto da organização interna da empresa.” Ah...Tá...
Os cumpanhêrus do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos chiou horrores e até ironizou que margarina deveria requisitar informações ao Ministério do Trabalho que havia identificado que a GM demitiu mais do que contratou nos últimos 12 meses, coisa de 1.189 vagas, sem contar que ministro fez estas afirmações sem o mínimo cuidado de ouvir a outra parte, o sindicato dos trabalhadores, virando apenas moleque de recado da GM.
Logo, a discurseira londrina de deelma de que todos os setores que receberam incentivos do governo sabem e assumem o compromisso de  garantir o emprego e a renda do povo brasileiro, deve ter-se seguido a um chá que não foi o tradicional chá preto inglês, mas a algum chá de cogumelo e que não manda poha nenhuma mesmo e que, os mesmos tontos que sempre acreditam nessa corja  fez papel de bobo.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Ainda Sobre o Papel de Pão


No desenrolar do post aí de baixo, tem lotes de pessoas querendo uma cópia do papel de pão, inclusive este cacique, que Andressa entregou para o juiz federal Alderico Rocha Santos. Mas çua inçelença disse que não ficou com cópia e entregou tudinho prá PF.
A bonitona teria escrito uns nomes de personalidades como Marcelo Miranda (ex-governador de Tocantins), "Maranhense" (fazendeiro em TO e PA) e "Luiz" (amigão de de infância do juiz). Portanto, é babado forte.
Nesse meio tempo, as tais anotações no papel que seriam entregues ao Policarpo da revista VEJA, caso não fosse concedida liberdade a Cachoeira, sumiram. VEJA nega que as tenha e o juiz disse que não tem nem uma cópia (eu teria tirado e autenticado) e afirmou ainda ter dito à mulher de Cachoeira que ela poderia divulgar o material se o tivesse.
Os demais negaram de pés juntos que conhecessem o juiz, cachoeira, bandeirinha de futebol, cascata ou qualquer coisa do ramo.
Na sequência do papinho, o juiz federal Mark Yshida determinou que Andressa fique proibida de entrar em contato com qualquer réu da Operação Monte Carlo, inclusive o maridão, e o pagamento de fiança no valor de R$ 100 mil, quantia esta já depositada ontem mesmo, com cheque da própria Andressa.
Buxixox à parte, Andressa continuará a ser investigada por corrupção ativa, pelo episódio do juiz, e mais ainda por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, por causa de Cachoeira estar tramando colocar no nome dela a fazenda Santa Maria, em Luziânia (GO), avaliada na bagatela de R$ 22 milhões.
Aguardemos o desenrolar dos acontecimentos.
OFF TOPIC: Amanhã começa o julgamento da gang do mensalão. Mesmo faltando alguns réus ilustres, será uma marco na história e na estória deste país. Fiquemos de olho porque cavalo não sobe escada, como diria Ibrahim Sued. Aqui do lado tem uma chamada para a vigília que se fará em Brasília na frente do STF para mostrar aos ministros o que o povo pede nas suas decisões.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Tava Escrito Num Papel de Pão...


A certeza da impunidade neste país é um absurdo. Não é que a gostosona da muié do Cachoeira foi presa ontem depois de tentar subornar um juiz federal para tentar fazê-lo ajudar seu amado no julgamento?
Como quem tem grana pouco fica preso, Andressa foi liberada após prestar esclarecimentos na Superintendência da Polícia Federal em Goiânia e pagar uma fiança de R$ 100 mil em até três dias, ou terá sua prisão preventiva decretada.
De acordo com a PF, ela teria procurado o juiz federal, Alderico da Rocha Santos, em seu gabinete, na quinta-feira da semana passada, momentos após a audiência dos réus na Operação Monte Carlo. Ela teria dito ao juiz dispor de um dossiê contra ele, e que seria veiculado por uma revista de circulação nacional. Também teria escrito num papel de pão  o nome de outras três pessoas que seriam denunciadas no mesmo dossiê. O juiz ficou xuxo e interpretou a situação como corrupção ativa, acionando a PF.
Após cerca de três horas na PF, Andressa saiu de cabeça baixa e óculos escuros, sem dar entrevistas e sem distribuir os costumeiros sorrisos.
O delegado informou ainda que Andressa fica proibida de manter contato ou visitar Cachoeira, na Penitenciária da Papuda; bem como com pessoas outras pessos vinculadas ao processo da Operação Monte Carlo.
Houve o costumeiro chororô e pedidos de desculpas e frases tipo "o que eu vou dizer à minha família". Prá não perder a viagem e voltar com a carroceria batendo, a polícia apreendeu na casa dela dois computadores, tablets, celulares e documentos.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

A Conversa de Deelma com a Rainha


Num flagrante de nosso guerreiro enviado para a cobertura das olimpíadas, capturamos a conversa de dona deelma com Her Majesty The Queen Elizabeth II.

Meu Filhinho Não...


Deu na Folha de São Paulo que o relatório final da CPI dos Correios lá no remoto 2005 e que investigou o inexistente mensalão, foi escandalosamente modificado para aliviar tudo o que se referia ao filho mais velho e mais talentoso do 9 dedos.
O documento, redigido pelos assessores do pequeno deputado ACM Neto, sub-relator da CPI, para o tema fundos de pensão.
Do texto original apresentado ao relator, deputado Osmar Serraglio, foram suprimidas as menções ao gênio dos games Fábio Luís, o Lulinha, e o fato de a empresa investigada Gamecorp pertencer a ele.
Claro que Serraglio tinha poderes para alterar o texto do sub-relator. O que é vergonhoso e criminoso é que só foram suprimidos trechos que citavam Lulinha ou eram críticos a ele e a Loola. De resto, o texto de ACM Neto foi mantido em sua essência.
Só lembrando, o maior dos entendidos em sistemas de informática desde Bill Gates e Steve Jobs foi investigado pelo pequeno detalhe da então TELEMAR, atual OI ter investido a bagatela de R$ 5 milhões na Gamecorp, empresa foi criada por Lulinha em 2004, com capital de R$ 10 mil, e que um ano depois recebeu o aporte milionário da telefônica.
O vínculo entre a gamecorp e a CPI foi o enlace entre dois fundos de pensão investigados e que tinham participação na TELEMAR, que por sua vez tinha recebido aportes gigantescos do BNDES.
Os trecho suprimidos constavam como "por envolver, naturalmente, como beneficiário, o filho do presidente da República". Ficou de fora também um parágrafo inteiro que criticava o Ministério da Fazenda e juntas comerciais de diversos Estados, que não responderam aos pedidos da CPI por informações sobre a Gamecorp.
A Fazenda, segundo o texto de ACM Neto, respondeu que repassar essas informações "poria em risco os interesses legítimos da empresa". Simples assim.
O presidente da CPI, senador Delcídio Amaral disse que conversou com loola diversas vezes e que houve pressão de todos os lados, mas não disse nada sobre a origem da ordem para retirar o nome de Lulinha do texto final.
Serraglio confirma as pressões do Planalto. Diz ele que as ordens chegavam tipo "ou vocês retiram ou nós vamos criar dificuldades para aprovar". Que acompanhava de perto cuidando dos interesses do Planalto, eram os deputados Carlos Abicalil e Jorge Bittar, a tropa da choque.
O que fica claro é que Delcídio e Serraglio concordaram que se o nome de Lulinha tivesse sido mantido, o relatório não teria sido aprovado. A explicação dos dois: incluir o nome de Lulinha seria o mesmo que incluir o do deus petralha.
Ao fim, a CPI apurou o caminho do dinheiro do mensalão, mas não quebrou o sigilo da Gamecorp. Aí é soda como diria Fócrates.
Segundo ACM Neto, na segunda-feira anterior à votação do relatório final, foi avisado por Serraglio de que era preciso retirar o nome de Lulinha. "Não sei de quem partiu a ordem para tirar o nome do Lulinha, mas aceitei porque era o acordo ou nada", disse o baiano.
Não se conseguiu a versão dos deputados citados por Serraglio, e a assessoria da funação Lula não quis comentar o caso. A assessoria de Lulinha também não respondeu
Fica claro que, por medo de perder os votos do PT se radicalizássem, sacrificaram os anéis, mas salvaram os dedos.
Demonstra-se portanto, a total falta de escrúpulos quendo se trata de esconder os malfeitos do auto-proclamado deus e sua maléfica influência sobre várias áreas da República. Um assinte às pessoas de bem desse país.

domingo, 29 de julho de 2012

Justiça Petralha: Tarda Mas é Falha


Lá no longínquo 2010 (lembrem-se, brasileiro tem memória curta e seletiva), a terceira na linha sucessória de escândalos na Casa do Espanto Civil da Presidência da República Erenice Guerra (primeiro o Zé Dirceu e depois a própria governANTA) surgiu no olho de um furacão envolvida até o pescoço numa relação imensa de tráfico de influência que beneficiaram filhos, maridos (???), amigos, ela mesma e por aí vai. Eram rolos e mais rolos na ANAC, no DNPM e na Casa Civil. Até um pobre piloto de motocicletas teve que pagar a recém-inventada Taxa de Sucesso para ter negócios com o governo. No caso dele, um patrocínio da Petrobras. Teve até declarações de surpresa na entrega de envelopes contendo milhares de reais em dinheiro vivo: "Caraca...Que grana é essa?" Ai veio aquela famosa comissão de inquérito administrativo sabor calabresa e chegou à conclusão de que nada restou de efetivamente provado, embora Erê tenha levado a rasteira para ser afastada da dentuça e não contaminar sua nova administração.
O inquérito policial seguiu até esta semana passada e, gloriosa surpresa novamente, Erê foi declarada inocente por ABSOLUTA FALTA DE PROVA, pois a procuradora encarregada de atuar no caso,  Luciana Marcelino, não viu a ocorrência de crime, embora as milhares de páginas de documentos produzidas pela PF conduzissem ao contrário. Com o MP  sugerindo o arquivamento, ao juiz responsável pelo inquérito, Vallisney de Souza, não havia alternativa. Disse ele, com certa dose de resignação nas palavras: “Segundo a lei, o juiz não pode indeferir o pedido de arquivamento e dar continuidade às  investigações”. 
E lá se vai mais um feliz petralha livre, leve e solto.
Ainda resta uma esperança pois o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) verificou que pelas contas bancárias da famíglia Guerra e de seus sócios e beneficiados manusearam volumes de dinheiro incompatíveis com os rendimentos declarados à Receita Federal. Diante da possível prática do crime de lavagem de dinheiro, a polícia vai abrir um novo inquérito.

Esperemos que caiam nas garras do leão, tal qual Al Capone.