Read In Your Own Language

sábado, 7 de julho de 2012

Finalmente Cai o Pano 4

Aquela farta cesta básica que o 9 dedos divulgava com emoção e cara de pau correspondente, na qual constava até iorguti e quêjo; sumiu, assim como a Conceição que o Caubi cantava: sumiu, ninguém sabe, ninguém viu.
Os mais pobres (se é que ainda existem, com tanto alarde que fazem sobre sua progressão para classe média nas planilhas power point) sentem mais alta dos alimentos. O INPC, por exemplo, subiu 0,26%em junho. Isso nos número oficiais, pois qualquer um que ao menos passe nas gôndolas de supermercado sabe que é muito mais. O INPC mede a inflação para inflação dos lares com renda de 1 a 8 salários mínimos, ficou bem acima dos 0,08% do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), cuja abrangência é maior (1 a 40 salários).
Os itens de alimentação registraram alta de 0,68% junho, e seu peso no INPC é de 28,37%, enquanto no IPCA se situa em 23,19%.
Em junho, as principais altas de alimentos vieram de itens como batata (17,67%), tomate (11,45%), pão francês (0,944%), arroz (1,01%), óleo de soja (2,92%), entre outros. O feijão carioca caiu 3,07%, mas ainda acumula forte alta de 53,51% no ano.
Ainda se diz que se pode notar o início do impacto da alta do dólar, com a alta do pão por conta do aumento do trigo.
A farsa bem que foi demorada mas infelizmente agora começa a se manifestar no bolso o povão. Vamos ver se agora acordam e aprendem a votar sem a influência maléfica dos cartões oficiais.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Cordelando 70: Uma Seleção Melhor Que a da Copa


Esse time aí de cima,
Já nos deu muita emoção.
Quando lá no ano 70,
Foi do mundo campeão.
Uso o mesmo numeral,
Na sequência do cordel.
Prá mostrar o que hoje em dia,
Transformou-se num bordel.

Andando de trás prá frente,
Começando pelo trem.
Prenderam monte de gente,
Não escapou foi ninguém.
Na Valec se achou,
Uma grande confusão.
Trilho a preço de ouro,
Alquimista de montão.

O Juquinha presidente,
Aumentou o seu quinhão.
De poucos 500 contos,
Foi prá 60 milhão.
Afilhado do Fedoca,
E também do Ribamar.
Contratou a empresa Delta,
Para os trilhos colocar.

E naquela CPI,
Onde pizza tem também.
Convocam homem e mulher,
Mas está faltando alguém.
O tesoureiro de deelma,
Deputado De Filippe.
Pizzaria do Odair,
Vez em quando dá chilique.

Mesmo estando popular,
Tendo mais de 100%.
Dona deelma enfrentou,
Vaia no acontecimento.
Estudantes protestando,
Pela greve que surgiu.
Professores federais,
De norte a sul do Brasil.

E o dotô Paulo Maluf,
O zumbi que levantou.
Depois do abraço do loola,
Outra manchete ganhou.
Dessa vez fez galanteio,
Daquele bem antigão.
Numa rapidez danada,
Da muié beijou a mão.

Já o senador Demóstenes,
Da tumba e levantou.
Prá falar em sua defesa,
A tribuna ocupou.
Repetiu o lare-lare,
Se fazendo de bonzinho.
E que depois de sua queda,
Vai abrindo o caminho.

E na terra de Nabuco,
Onde teve confusão.
Escolheram candidato,
Seguindo a convenção.
Mas na hora de firmar,
A escolha derradeira.
A comissão federal,
No escolhido deu rasteira.

O governador Dudu,
Ficou puto no sapato.
Pois o partido PT,
Tinha feito de palhaço.
O que ele apoiava,
E a rasteira levou.
Resolveu sair sozinho,
E candidato lançou.

Lá prás bandas do Paraguai,
Num filminho que vazou.
Mostraram o militar,
Ouvindo do embaixador.
Que transformasse num golpe,
E tomassem o poder.
A retirada do Lugo,
Que estava prá acontecer.

Uma coisa inexperada,
Dotô Márcio arranjou.
Prá soltar o Cachoeira,
Depressão ele alegou.
Achando que todo mundo,
Que tá triste na prisão,
Deve ser aliviado,
E esquecer a confusão.

E o país todo perdeu,
Uma grande gozação.
A piada mais antiga,
Corintians foi campeão.
Ganhou bem, com galhardia,
Nenhum risco aqui correu,
Enfiou foi 2 a 0,
E o Boca se fu***.

Prá encerrar o cordel,
Do jeito que começou.
Falando de futebol,
Uma luz se avizinhou.
Pode ser que a nação,
Se rebele dessa vez,
Pois  nossa seleção,
Despencou vejam vocês.

Caiu no ranking da FIFA,
Lá no onze se locou.
Agora tem olimpíada,
E o time não agradou.
Se perde por lá o jogo,
E vergonha aqui nos vem,
Que sabe se vão prá rua,
Protestar com os de bem.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

O Mercosul e o Aquífero Guarani


Li ontem na Coluna do Cláudio Humberto sobre o sempre pretendido controle internacional sobre o Aquífero Guarani, situado no cone sul e contemplando áreas do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai (ver mapa acima). Esta ação se daria através de forças americanas instalaladas numa base militar no Paraguai. Como sempre faço com temas polêmicos, fui estudar sobre o assunto.
Segundo o CH, a controversa base militar no país deverá ser um dos temas centrais das eleições marcadas para abril/2013, juntamente com a suspensão dos hermanos no Mercosul.
Suspenso da UNASUL e do Mercosul, ficaria o Paraguai muito próximo de um acordo comercial bilateral e isolado com os EUA, além de abrir caminho para alianças econômicas com Europa e China o que abriria o espaço estratégico definitivo para o "combate ao terrorismo e narcotráfico" nas fronteiras da região, maior argumento para a base militar americana.
O antigo Mercosul vetava qualquer discussão sobre o tema, mas com a ação atabalhoada da governANTA e do tamborim portenho, sob a liderança maléfica do Chaveco e o apoio induzido do José Mujica, pode vir a se materilizar.
O Aquífero Guarani é a segunda maior reserva subterrânea de água doce do mundo, sendo também um dos maiores em todas as categorias. A maior é o Aquífero de Alter do Chão no Pará.
A maior parte do total de 1,2 milhão de km²  (70% ou 840 mil km²) da área ocupada pelo aquífero está no subsolo do centro-sudoeste do Brasil. O restante se distribui entre o nordeste da Argentina (255 mil km²), noroeste do Uruguai (58 500 km²) e sudeste do Paraguai (71 700 km²), e nas bacias do rio Paraná e do Chaco-Paraná. A população atual do domínio de ocorrência do aquífero é estimada em quinze milhões de habitantes.
Específicamente nos estados brasileiros, a distribuição está em Mato Grosso do Sul (213 700 km²), Rio Grande do Sul (157 600 km²); São Paulo (155 800 km²); Paraná (131 300 km²); Goiás (55 000 km²); Minas Gerais (51 300 km²); Santa Catarina (49 200 km²) e Mato Grosso (26 400 km²).
O nome foi dado em homenagem à tribo dos primos Guaranis, antigos ocupantes da região.
O aquífero possui um volume de aproximadamente 55 mil km³ e profundidade máxima por volta de 1 800 metros, com uma capacidade de recarregamento de aproximadamente 166 km³ ao ano por precipitação. É dito que esta vasta reserva subterrânea pode fornecer água potável ao mundo por duzentos anos.
Devido a uma possível falta de água potável no planeta em alguns anos, estima-se que começaria em vinte anos, este recurso natural está rapidamente vendo a cobiça sobre seu domínio ser aumentada e politizad, tornando o controle do Aquífero Guarani cada vez mais presente.
Achei até um filme argentino Sed, Invasión Gota a Gota ("Sede, Invasão Gota a Gota"), com 74 minutos e dirigido por Mausi Martínez que mostra, na visão de seu autor, como os Estados Unidos tem vagarosa, mas regularmente, aumentado sua presença na Tríplice Fronteira Brasil, Argentina e Paraguai.
Novamente digo que a razão dada pelos americanos para a presença de suas tropas na região é o treinamento de tropas paraguaias em exercícios conjuntos para monitorar a população de etnia árabe que reside na região e combaer o tráfico de drogas e armas.
Martínez alega que é a água que leva os estadunidenses à área, e ela teme uma vagarosa tomada do aqüífero antes mesmo que os governos locais notem o que está havendo.
A base militar estadunidense foi construída próxima ao aeroporto Mariscal Estigarribia, a 200 km da Argentina e Bolívia e a 300 km do Brasil e o aeroporto pode receber aviões grandes (B-52, C-130 Hercules etc.), que a Força Aérea Paraguaia, aliás, não possui.
De quebra, a base do exército dos Estados Unidos é estratégica por permitir por um olho mais perto do bolivariano Hugo Chávez, o grande instigador da instabilidade na região.
O filminho abaixo mostra algum coisa sobre o aquífero de forma bem compacta.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Corintians: Campeão da América


Por uma questão de justiça e hombridade, posto que torci contra, parabenizo à torcida do Corintians pela conquista da Copa Libertadores da América.

Finalmente Cai o Pano 3


Escrevi AQUI sobre o sempre forjado espetáculo do crescimento que vem se propagando neçepaíz desde os tempos idos do 9 dedos. Por lá tratei da queda nos índices de crescimento e o avanço da inflação. Completo agora tratando sobre a queda na produção industrial.
Somente nos nos da administração (???) deelma, mais de R$ 102 bilhões foram destinados a incentivos à indústria, em uma porrada de pacotes de medidas populistas, ou apadrinhadoras de contribuidores contumazes para as campanhas; na tentativa de estimular o crescimento do país. Só este ano foram quatro deles. Incentivos quer dizer renúncia fiscal, dispensa de arrecadação, grana a menos no caixa.
O total citado acima corresponde a mais de um mês de arrecadação de todos os impostos e contribuições recebidos pelo governo federal. Também é superior ao orçamento anual da Saúde (R$ 72 bilhões previstos para 2012).
Mesmo com tanta ação competente, a estrutura produtiva vem se deteriorando e a indústria registra recuo de 4,3% na produção comparada ao mesmo mês do ano anterior. Antes dessa marca, a maior queda foi em setembro de 2009, quando chegou a 7,6%.
A redução acumulada atinge 3,4% em 2012 e, para conseguir encerrar o ano pelo menos no zero a zero, o setor precisa de uma expansão média mensal de 1,5% até dezembro, o que convenhamos, é difícil bagarai. A analista Tendências Consultoria estima que, até para que haja recuo de 1% em 2012, será preciso crescer 1,15% ao mês até o fim do ano, o que não é tarefa fácil.
A queda em maio foi a nona seguida, e se materializou em 17 das 27 atividades pesquisadas, 46 dos 76 subsetores e 57% dos 755 produtos sob análise.
Todas as quatro categorias de produção econômica (bens de capital, bens intermediários, bens de consumo duráveis e bens de consumo semi e não duráveis) o que se configura como um evento de larga escala. 
Na minha modesta interpretação, o pior de tudo é  queda na produção de bens de capital, que é vinculada a investimentos em modernizações e ampliações de parque industrial, e portanto de novos produtos e empregos, e vinha se sustentando em alta (devidamente incenitivada) e recuou 1,5% no bimestre abril-maio, após avançar 2,5% no quarto trimestre de 2011 e 1,3% no primeiro bimestre de 2012.
Prá mim, o pior exemplo negativo é o que vem do setor de veículos automotores. Sempre abençoado com favores registrou queda de 4,5% em maio, frente a abril, e 16,8% em relação a maio de 2011. Considerando só automóveis, a queda foi de 5,3%, após recuo de 2,7% em abril.
Claro que a ANFAVEA diz que os dados ainda não refletem a redução do IPI anunciada em maio para reduzir o preço dos automóveis em até 10%. De acordo com a associação, no período, foram comercializados 353,2 mil veículos, o que representa crescimento de 22,8% com relação ao mês anterior.
No caso dos eletrodomésticos e móveis, os dados mostram que a redução do IPI indicam melhora, mas alguns economistas acreditam que este efeito pode ser limitado nos próximos meses, posto que o povo está muito endividado.
Já os setores que não receberam incentivos tributários, estão à mingua. O setor de Alimentos retraiu em maio, de 3,4%, acumulando perdas de 7,1% em dois meses seguidos de recuo.
Além dos efeitos da crise mundial, preocupa-me a falta de competitividade. Os empresários se queixam do câmbio e dos custos crescentes de produção, o que inclui os juros ainda altos para investimentos. Tudo isso agravado pelo cenário mundial ruim. Para o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (Abimaq), José Velloso, os números do IBGE não são surpresa. Segundo ele, está havendo um desinvestimento: Se, de 2009 para cá, o governo tivesse investido em competitividade, o brasileiro estaria comprando produtos nacionais por preços mais baixos sem a necessidade de desonerações.
Como sempre as necessidades populistas de agradar o povão em época de eleições, conduz a ações não produtivas sem ouvir quem realmente entende e coloca o país em ponto de bla par uma regressão mais que agravada pelo que ocorre no resto do mundo.

Cuequinha À Prova de PUM


Um pum costuma causar muito embaraço ao relaxado praticante da arte. Por mais que se disfarce o som; e para isso existem várias técnicas, ou que seja um daqueles "rasteirinhos", o odor não é passivel de sumiço. Centenas de cientistas já se deram ao trabalho de estudar o fenômeno e muito já tentou mas não se encontrou remédio que detivesse a flatulência.
Pois a solução pode ser o absorvente adesivo desodorante Flat-D desenvolvido pela Colonial Medical Assisted Devices para ser preso à roupa íntima, por fora.
A trapizonga, que promete evitar constrangimentos em locais públicos, possui traços de carvão vegetal a fim de disfarçar o mau odor daquele inevitável pum. O filtro custa cerca de 60 reais. Mas a
tenção: o Flat-D não tem isolamento acústico!

terça-feira, 3 de julho de 2012

A Trajetória Decadente do Itamarati


Sempre fui um admirador do Itamaraty, nome popular do Ministério das Relações Exteriores, que tornou o nome do palácio-sede tão importante que substituiu o nome oficial. Tanto que, quando era pequeno, e me perguntavam o que ia ser quando crescesse, minha resposta era EMBAIXADOR.
Nomes memoráveis por lá passaram e construiram a reputação internacional da Diplomacia Brasileira como uma das mais competentes e atuantes no mundo.
Assim como tudo em que pos a mão, a corja petralha destruiu este reconhecimento internacional. A atuação no Paraguai foi apenas mais uma gota no oceano de jostas feitas por um orgão que teve sua missão atrelada a um projeto de poder completamente equivocado e incompetente.
Tomo a liberdade de reproduzir na íntegra o editorial do jornal o Globo deste domingo 01/07, porque gostaria de tê-lo escrito, como na canção do Milton Nascimento: "Certas canções que ouço, cabem tão dentro de mim; que perguntar carece, como não fui eu que fiz".

Sede do Império português, reino independente, república, o Brasil se notabiliza por se assentar há séculos num grande aparato estatal — até paga um preço por isso, na forma de uma burocracia impenetrável, de uma tentação sempre presente de o poder público exercer uma tutela sobre a sociedade.
Construiu, porém, máquinas administrativas de grande tradição, donas de culturas próprias e de razoável profissionalismo. Entre elas está o Itamaraty, um dos únicos segmentos civis da burocracia a ter patrono, como as Forças Armadas, outro braço secular do Estado brasileiro.
José Maria da Silva Paranhos Júnior, Barão do Rio Branco, se confunde com as bases da moderna diplomacia brasileira, chefiada por ele entre 1902 e 1912, na República. Diplomata ainda no Império, Rio Branco marcou de tal forma o estilo da política externa brasileira que ela se converteu em marca do Itamaraty, independentemente do governo de turno.
Sem uso da força, Rio Branco — nome que manteve com o fim do Império — negociou e consolidou as fronteiras brasileiras, ao exercitar ao extremo a diplomacia, no sentido mais técnico da palavra. Moldou uma política externa serena e firme, sem interferir em assuntos internos de outros países, sem arroubos e com um entendimento claro dos interesses nacionais.
Pois esta herança tem sido dilapidada nos últimos nove anos, sendo a crise com o Paraguai — em que o governo Dilma foi conduzido a partir de interesses externos — um cristalino e preocupante exemplo. Se o Itamaraty costumava trabalhar para afastar turbulências das fronteiras, deixou-se levar por interesses do nacional-populismo chavista e turbinou uma crise com um aliado estratégico — responsável por 15% do fornecimento da energia consumida no país, onde há uma comunidade de brasiguaios de 400 mil pessoas, parceiro comercial forte etc.
O Itamaraty perdeu a agenda própria. Infelizmente, a agenda da diplomacia brasileira passou a ser a do projeto político do grupo no poder. O Itamaraty tende a ser um ministério qualquer, com rala visão estratégica. Impensável repetir-se o reconhecimento do governo angolano da guerrilha do MPLA, apoiada pelos russos e sustentada por tropas cubanas, num lance de grande profissionalismo do Itamaraty, responsável, nesta decisão, por abrir as portas para grande influência brasileira na costa ocidental africana.
Não importou que naquele 1975 o Brasil estivesse sob ditadura militar, sem relações diplomáticas com Havana e a uma fria distância de Moscou. O presidente-general Ernesto Geisel, radical anticomunista, ouviu as ponderações do ministro Antônio Azeredo da Silveira, Silveirinha, do embaixador Ítalo Zappa e ficou do lado certo, do ponto de vista do Estado brasileiro — não do governo.
No início dos anos 80, até por simpatias ideológicas, o governo, ainda militar, de João Baptista Figueiredo tenderia a se alinhar à Casa Rosada, na aventura do general Leopoldo Galtieri na invasão das Malvinas. Mas o Itamaraty de Saraiva Guerreiro manejou a situação com habilidade. O Brasil ficou com a Argentina — como deveria ser, por motivos geopolíticos —, mas não rompeu com a Inglaterra, nem deixou de alertar os americanos para a inviolabilidade do território sul-americano.
Nove anos de subordinação do Itamaraty a um projeto político-partidário já tornam visíveis amplas fissuras nos alicerces de uma das mais refinadas expertises da secular burocracia pública do país.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

De Novo a Farsa da Arábia dos Trópicos



É impressionante como se mente nesse país há anos e a incompetente oposicinha não tira proveito de nada prá desmascar a corja petralha.
Específicamente sobre os biocombustíveis, o 9 dedos arrotava aos quatro ventos que o Brasil seria a Arábia Saudita dos trópicos com o etanol e o biodiesel. Sem falar no préçau.
O que se verifica hoje é o que sempre se soube: tudo não passava de falácia.
A contínua aplicação de subsídios à gasolina e ao diesel vem fazendo desde sempre que a alta dos preços do petróleo chegue aos postos manipulando a crescente e evidente inflação, mas detonou o caixa da Petrobras, comprometendo seu desempenho empresarial e pos em xeque um dos projetos mais inteligentes e ousados do Brasil, o programa do etanol.
Com a alta dos preços internacionais do açucar, o preço do álcool tem subido muito e tem perdido a disputa com os combustíveis fósseis na hora do abastecimento, já que fica mais barato usar gasolina, implantando uma crescente crise nos produtores. Sem saber o que fazer, só têm uma saída: Subsídios também. O (des)governo deve lançar até setembro um conjunto de medidas para estimular o segmento. Em estudos, a retirada do PIS e da Cofins, desoneração de investimentos e juros mais baratos.
Os dados disponíveis mostram que em 2009 o etanol abastecia 54% da frota nacional de veículos médios, e hoje, no país do carro flex, essa cota nem chega a 35%, mesmo que 85% das vendas de veículos leves da indústria automotiva sejam de modelos flex, que já somam cerca de 50% da frota nacional.
O pior é que o anunciado aumento da gasolina levará o consumidor para o álcool e não há álcool para suprir a demanda. Logo, cria-se um moto-contínuo do mal: o etanol pressiona o preço da gasolina e o seu aumento provoca a subida também do álcool que por sua vez pressiona o da gasolina novamente, uma vez que álcool anidro usado na mistura com a gasolina acompanharia a subida de preço do hidratado.
Por outro lado, os postos de combustíveis já vêm sendo comunicados por suas distribuidoras de que haverá elevação no preço de custo do litro de diesel. A alta decorre dos valores maiores cobrados pelo biodiesel no último leilão do produto realizado pela ANP.
Destaco que esta alta nada tem a haver com o reajuste de 3,4% no preço do diesel na refinaria, anunciado pela Petrobras na semana passada. É um plus pois o diesel rodoviário usado no Brasil possui, por lei, 5% de biodiesel, o chamado B5.
Espera-se que os consumidores que forem abastecer seus veículos com óleo diesel nos postos de todo o país, deverão pagar um aumento médio de R$ 0,02 (dois centavos) pelo litro do derivado.
Ou seja: Phodel...

E não tem um filho de Deus que use isso para nos defender das imbecilidades que essa corja comete dia-a-dia.

domingo, 1 de julho de 2012

Uma Excelente Campanha

Prá quem não é muito ligado em futebol, o uniforme do Esporte Clube Vitória, o leão da boa terra é rubro-negro. Pois ontem, na partida contra o Avaí, pela oitava rodada da Série B e que venceu por 2 x 0, o Vitória estreou um inusitado uniforme preto e branco, como mote de uma campanha para incentivar a doação de sangue por seus torcedores. 
A campanha tem como slogan "Meu Sangue é Rubro-Negro" e detalhes podem ser vistos na FAN PAGE do clube no Facebook.
Segundo os idealizadores, a cor vermelha irá retornando à medida que avancem as doações aos três hemocentros de Salvador.
A expectativa é que a camisa rubro-negra volte "a seu normal" aí pela 17ª rodada, no dia 14 de agosto, contra o Guaratinguetá. Curiosamente neste período o Vitória estará usando um uniforme tricolor (como o arqui-rival Bahia) mas nas cores vermelha, preta e branca.
"Queríamos fazer algo a mais do que apenas pedir aos torcedores para doarem sangue. Com essa iniciativa, os rubro-negros participarão mais ativamente da campanha e perceberão a importância de um gesto como este, que pode ajudar a salvar inúmeras vidas", disse o presidente do Vitória, Alexi Portela Júnior.
Este cacique apoia e aplaude a iniciativa; esperando que hajam outras formas de usar a paixão pelo futebol para boas causas. Assista o vídeo da campanha.