Manaus: Uma Cidade Isolada

Na linguagem da informática, backbone, ou espinha dorsal numa tradução livre, e rede de transporte numa versão mais técnica, è a designação do esquema de ligações centrais de um sistema mais amplo, que comutam os diferentes fluxos de dados (voz, imagem, texto, etc) na internet.

Descendo na escala, existem os backbones intercontinentais, os que por sua vez derivam para os backbones nacionais e por fim os regionais. No nível seguinte, encontram-se as empresas que exploram o acesso à telecomunicação, consideradas a periferia do backbone nacional.

Pois o rompimento de um cabo de fibra ótica a 50 quilômetros de Humaitá, no interior do Amazonas, causou um 'apagão' de internet em Manaus. O problema começou por volta das 17h de ontem e ainda não há previsão de normalização do serviço, segundo a assessoria de imprensa da Embratel, a operadora do único backbone regional disponível. Os técnicos já foram deslocados para a área e somente após o retorno deles é que a Embratel terá novidades sobre a previsão de solução do problema.

Este problema com certeza levou o caos a todos os serviços que dependem da grande rede na cidade. Pagamentos com cartões de débito e crédito ficam suspensos, a telefonia celular fica comprometida, sistemas bancários, de empresas aéreas, e por aí vai.

Não foi a primeira vez nem será a última que isso acontece e ninguém faz absolutmente NADA. Saem notas da Embratel como a de ontem (ver na sequência do post) e pronto. Tchau e benção.

Objeto de campanhas eleitorais, um segundo backbone da OI, vindo da Venezuela até hoje não sei se opera, pois tudo é um segredo insondável.

Fato é que Manaus, o quarto PIB brasileiro, fica submetida a uma restrição deste porte, sem que se vislumbre a luz de uma poronga no fim do tunel.

Potaquepareo.

Segue-se a ridícula nota de ontem divulgada pela Embratel

“Informamos que na noite de hoje ocorreu um rompimento de fibra ótica a 50 quilômetros da cidade de Humaitá impactando o tráfego de internet em Manaus. A questão foi imediatamente identificada por nossos técnicos que já se deslocaram para o local para realizar os ajustes necessários”.

Cordelando 67: Babado Tem em Todo Canto

Quando eu pensei que estava,

Vindo pr´uma terra distante.

Prá sossegar o meu facho,

E esquecer por instante.

Das guerras que me esperavam,

Acolá no meu Brasil.

Vejo que aqui na França,

A coisa tá mais de mil.

Os buchichos que falavam,

Da Ex primeira mudinha.

Até parece brinquedo,

Perto da minha estorinha.

Pois não é que o mandante,

Na terra de Exupery.

Arrumou uma confusão,

Que no Brasil não ouvi.

Atual primeira dama,

Cheia de muito pudor.

Escreveu no seu tuinto,

Coisa de pouco louvor.

Numa briga desgramada,

Pelo pudê no país.

Escreveu a Valérie,

No tuinto o que ela quis.

Disputando pau a pau,

Um mando na boa França.

A EX muié do que manda,

Elevou a sua pança.

Candidatou a uma cargo,

Coisa de desafio.

Prá mostrar que quem governa,

Não entende do estribio.

A confusão se formou,
No Palácio de Versalles.
Seu François De Hollande,
Desconhecia detalhe.
O fato é que a tuitada,
Gerou grande confusão.
E crriou um burburinho,
Que espalhou pela nação.

Por falar em confusão,
Em terras tupiniquim.
Naquela tal comissão,
Só se falou de butim.
Perillo foi lá depor,

Agnelo foi também
Nenhum dos dois explicou,
O patrimônio que tem.

Cada um comprou uma casa,
Um bem de muito valor.
Uma maior que a outra,
Mas muito pouco pagou.
Sem falar que o dinheiro,
Prá fazer a transaçao,
Tinha origem estranha.
Só cheirando a confusão.

É claro que virou palco,
Gente que nunca se viu.
Falando grosso e bem alto,
Assustando o Brasil
Deputado, senador

Que merecia respeito,

Dizendo tanto impropério,

Se mostrando mau sujeito.

Agora vão convocar,

A mulher do Cachoeira.

Bonita sei que ela é,

Não sei se fala besteira.

A depender do que diga,

Por povo da comissão,

Vai complicar o marido,

Que ainda está na prisão.

Digo ainda pois tem gente,

Requerendo sua soltura.

Alegando que as provas,

Foram arranjadas na dura.

Passando em cima da lei,

Que no anônimo se calçou.

Prá mandar fazer escuta,

Que tanto horrou revelou.

O deputado Brunelli,

Que recebeu mensão.

E fez daquela propina,

 Motivo de Oração.
Vai ter que devolver grana,
Quase tudo que levou.
Com multa e correção,
Ao menos um se lascou.

Fazendo Brincadeirinha,
Com o pessoal do timão.
Onde dizem que a torcida,
Tem um monte de ladrão.
Pois não é que o mascote,
Um gavião que tá lá.
Avançou numa reporter,
E roubou o celular.

Outra vergonha pro povo,
Dessa querida nação.
Foi a lista que saiu,
Da grande corrupção.
Lá do Banco Mundial,
Os ladrões mais afamados.
Tinha 4 brasileiros,
O país representado.

E o consulado ianque,
Uma encrenca arranjou.
Perdendo os passaportes,
Que o povo por lá deixou.
Todos que queriam visto,
Lá da terra do Tio Sam.
Perderam seu documento,
E os gringos nem deram tcham.

Na eleição de São Paulo,
A coisa já deu chabu.
Serra chamou o PR,
Que se meteu em sururu.
Malddad chamou Eru,
Que governou a cidade.
Só perdeu o seu slogan,
Pois não tem mais novidade.

Deixa eu parar os meus versos,
Pois tenho que trabalhar.
Mas vocês podem saber,
Que cordel não vai faltar.
Com tanto acontecimento,
Que tem por esse mundão.
É só procurar a rima,
Que assunto não falta não.

Babado Francês, ou a Fofoca Internacional do Dia

O babado do dia hoje na França foi um tweet da atual primeira dama Valérie Trierweiler contra  EX Sègolène Royal ontem (13/06). Está em todos os jornais e ontem à noite era o tema das TV´s.

A "concumbina" (o termo é dos jornais locais) postou que os franceses deveriam votar em Olivier Falorni, rival de Ségolène no segundo turno das eleições legislativas. Valérie, que é jornalista, usa o Twitter com frequência.

Meio mundo desceu a porrada no casal. O trinado foi alvo de críticas de parlamentares, jornalistas políticos e até colunistas sociais e deve atrapalhar o esforço de Hollande para não misturar sua vida privada e pública, coisa comum no seu antecessor Nicolas Sarkozy, o que irritou grande parte dos seus eleitores.

Tentaram fazer um aquieta- arreda entre Ségoléne e Falorni, mas ele se recusou a apoiar Ségolène, depois que lançou candidatura própria e agora ameaça a vitória dos socialistas nas eleições legislativas na circunscrição de La Rochelle.

O que tia Val falou foi mais ou menos "Ânimo a Olivier Falorni, que não perdeu a dignidade e se mostra ao lado de La Rochelle há tantos anos com um compromisso altruísta", pelo que eu consegui traduzir.

O jornal Libération estampou uma foto de Valérie na capa ao lado da manchete “Primeira gafe da França”, num jogo de palavras com a expressão “primeira-dama”. O Le Figaro chamou o tweet de “ato político grave”, enquanto o Le Monde publicou um editorial aconselhando a companheira de Hollande a “esquecer” o Twitter.

O primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, nomeado por Hollande, afirmou que "cada qual deve permanecer no seu lugar" e que a primeira-dama deve ter "um papel discreto".

Na terça-feira, Ayrault afirmou que Hollande apoia "a fundo" a candidatura de Ségolène, mas pessoas próximas a Falorni, segundo fontes citadas pela emissora Itélé, indicam que o presidente sabia das intenções de Valérie e lhe teria dado aval para o tweet.

O líder da bancada socialista no Senado, François Rebsamen, disse que a primeira-dama "deve aprender a ser reservada". O deputado socialista Jean-Louis Bianco, ligado à Ségòlene, foi mais duro: "Elegemos François Hollande e não Valerie Trierweiler", afirmou.

Eric Ciotti, deputado do partido de direita UMP, afirmou que a questão "ridiculariza o país e o chefe de Estado". Ele acrescentou que os socialistas têm a virtude de “fazer os franceses sorrirem”, mas que os eleitores devem enviá-los ao teatro e não ao Parlamento.

Na televisão francesa, muitos especulavam sobre os motivos por trás do comentário de Valérie. “Ou ela está cega de ciúmes ou fez um ato político muito bem calculado”, opinou o comentarista político da BFM TV, Olivier Mazerolle.

O relacionamento entre Valérie e Ségolène, que é mãe dos quatro filhos de Holande, é notavelmente tenso. Especula-se que a primeira-dama tema uma aproximação entre o ex-casal caso Ségolène vença a eleição em La Rochelle e tente ser presidente da Assembleia Nacional, posição que lhe daria contato praticamente diário com o líder.

Fato é que o babado está berrando na imprensa. Aguardemos e observemos de longe rsrsrs

Vão Soltar o Cachoeira. Ô Brasil Danado...

Coisas desse Brasil brasileiro. Para um juiz federal de segunda instância, é mais importante garantir os "direitos constitucionais" de um notório crápula, procurando pequenas falhas num gigantesco processo de investigação para lhe assegurar "inviolabilidade" e mandar arquivar todo o trabalho de anos, do que acatar a seriedade dos policiais e agentes da lei que o procederam. 

Num despacho no julgamento de um pedido de habeas corpus do mega-meliante Carlinhos Cachoeira, o relator do TRF da 1ª Região, desembargador FernandoTourinho Neto (o simpático senhor que abre este post); votou pela anulação das interceptações telefônicas colhidas pela Polícia Federal que resultaram na Operação Monte Carlo. No entender de Tourinho, Cachoeira deverá ser solto em funçao disso.

Houve um pedido de vistas de outro desembargador que interrompeu o julgamento e não há prazo para que a análise seja retomada. Especula-se que ele apresente seu voto já na próxima terça-feira.

Como as turmas do TRF são compostas por três magistrados, basta mais um voto para que as escutas decorrentes da investigação e devidamente autorizadas por um juiz, sejam anuladas por maioria, jogando por terra as investigações que desmontaram um inimaginável esquema criminoso com Cachoeira à frente e do qual faziam parte políticos, empresários, magistrados e até a dona da pensão da esquina.

Na visão soberana e inatacável de Tourinho Neto, grampos telefônicos só podem ser usados em investigações de forma excepcional, o que não teria acontecido na operação pois o desembargador entende que, uma vez que as interceptações foram autorizadas com base apenas em denúncia anônima, sua fundamentação é insuficiente e portanto houve precipitação do juiz da primeira instância em concedê-las.

"Não pode haver a banalização da interceptação telefônica para combater o crime", disse Tourinho Neto. Para ele, precisa-se de mais indícios de crime para que os grampos sejam requisitados, além de uma simples denúncia anônima. Eu sugeriria aos agentes da lei (PF, MP´s, Procuradores, etc) baterem nas portas de seus investigados e perguntarem se querem confessar alguma coisa. Senão, que vão prá casa dormir ou arranjem uma lavagem de roupa.

Lembramos que esse mesmo argumento eivado de suspeitas, no minimo, já levou o STJ a anular provas de outras operações da Polícia Federal.

Bom... Além do voto do autor do pedido de vista, desembargador Cândido Ribeiro, faltará ainda o voto do juiz federal convocado Marcos Augusto Souza.

Aí veremos se o som será de samba ou marcha fúnebre, aqui entendido pelo anseio do povo de ver trancafiados todos os envolvidos nessa esculhambação que se nos mostrou uma quimera de multi-tentáculos.

A ver...

Regime Diferenciado Para Contratação: Preparem Seus Bolsos

Enfiado como contrabando em uma MP que autoriza a Eletrobras a adquirir participação acionária na Companhia de Energia de Goiás CELG, aumentando o número de concessioárias de distribuição sob sua bandeira (AM, AC, RO, RR, PI e AL), o (des)governo e sua base alugada aprovaram na Cãmara Federal depois de várias tentativas frustradas, com uma folgada margem de 221 votos a favor e 150 contra, o famigerado Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) para as obras do PAC.

Claro que, independente de aprovação de qualquer natureza o governo já vinh usando esse absurdo instrumento de transgressão da Lei 8.666 alegando que permite mais celeridade à execução física de projetos, principalmente nas obras ligadas à Copa de 2014.

O monstrengo já tinha sido empurrado a fórceps numa outra MP que acabou perdendo a vigência por decurso de prazo na falta de acordo para sua votação.  Ontem, ainda sob a ameaça de parte dos lugados, numa atitude meio que de medição de força, o governo decidiu enfrentar a votação e saiu vitorioso.

Ainda tinha uma perninha que queria incluir a possibilidade de uso do mesmo RDC para obras de expansão do sistema de ensino superior e profissionalizante e obras do Sistema Único de Saúde, mas acabaram recuando para não correrem mai risco.

O argumento é que seria a solução aos conluios e aditivos que acontecem nas grandes obras do PAC, mas é claro que irão aumentar de maneira mais escandalosa e agora legal.

O RDC foi aprovado no ano passado pelo Congresso para acelerar as contratações e o ritmo de obras da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Muito criticado pela oposição, que argumentava que o novo regime facilitaria os desvios de verbas públicas, o sistema simplificou o processo de licitação para obras como estádios e aeroportos. O governo ponderou que era necessário para conseguir licitar as obras, em tempo hábil. Ma que poha, o anúncio da copa foi em 2007 e sentaram em cima dos programas até virarem urgência.

Fato é que agora o couro vai comer solto. Novas e maiores deltas aparecerão. É só esperar.

Dia dos Namorados: Que Seja Mais Que Um Evento Comercial

Dia dos Namorados no Brasil. É um caso único. No resto do mundo muda o dia, mas sempre é "Valentine Day".

Que seja pois um dia de encontros e reencontros. De perdão e reaproximações. De novos e eternos relacionamentos. Que beijos, abraços e um pouco mais proliferem.

Como engenheiro, sei que o amor tem propriedades matemáticas próprias. Só dois operadores se aplicam: soma e multiplicação. Excluem-se subtração e divisão.

Façamos pois as contas sem chegar ao fim.

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XXXXXXXX

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XXXXXXXX

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XXXXXXXX

E por aí vai, tendendo ao infinito.

Feliz dia dos namorados.

O Brasil Cospe nos Seus Heróis

Mesmo num período com poucos dias de folga, pude andar em várias cidades por aqui. Sejam pequenas, médias ou grandes, em todas se vê muitas, vou repetir, MUITAS placas de bronze ou mármore, moderns ou milenares, enaltecendo seus heróis. Coisa pequena, como os filhos da cidade que foram prá guerra na Argélia ou no Afeganistão, mas tem...
Aí começo a ler jornais no Brasil.  Lembram-se de Francisco Bazílio Cavalcante? Pois é, nem eu...
Em março de 2004, a vida de Francisco foi parar em todos os grandes orgãos da imprensa. Ele, que morava no Céu Azul (GO) e ganhava R$ 370 mensais, encontrou uma maleta com mais de US$ 10 mil, equivalentes, à época, a R$ 30 mil, esquecida em um banheiro do aeroporto de Brasília. Francisco não hesitou. Usou o sistema de som do saguão para anunciar o achado. Momentos depois, o dono do dinheiro, um turista suíço, apareceu. Deu-lhe lá umas 3 ou 4 notas, um muita oprigada e sumiu.
O mesmo homem hoje tem 64 anos. Na época, apareceu na tevê, deu entrevistas a rádios e realizou um de seus maiores desejos: conhecer pessoalmente o 9 dedos, nordestino como ele, que o recebeu no Palácio do Planalto, e de quem ouviu promessas do nêgo e o cachimbo. Ótima propaganda pro salafrário. Francisco até levou uma caneta para presenteá-lo.
Depois da promessa de promoção no emprego, foi usdo no slogan Sou brasileiro e não desisto nunca, repetido por Francisco em vários canais de televisão, inclusive em horário nobre. Francisco ainda tem a fita VHS com o comercial gravado guardada em casa. Claro que o cachê ficou prá agência paga a preço de ouro pelo governo e ele não recebeu nada em troca das aparições públicas. “Só quis mostrar como valia a pena ser honesto no ambiente de trabalho. Só ganhei a chance de dizer isso para as pessoas”, disse Francisco.
Tá vai...A promoção veio tempos depois. O servente terceirizado que ganhava R$ 370 mensais, passou a receber R$ 1,2 mil, como supervisor-geral. Com reajustes, chegou a ganhar R$ 1,9 mil, até este ano.
No próximo 21 de setembro Francisco poderia se aposentar. Já tinha até planos e contas para ter o merecido descanso, após 35anos com carteira assinada, todos no Aeroporto Internacional de Brasília.
Mas uma troca no contratado que presta serviços gerais no local atrapalhou os planos de Francisco. Aquele homem que alimentava  o sonho de que todos podiam alcançar o céu, permanecia no mesmo lugar. Nem tão cedo entrará pela primeira vez num bezourão de aço rumo a Sobral/CE, onde nasceu.
Foi apresentado ao país como alguém que andava preocupado por não ter R$ 28 para quitar a conta de luz, mas, ainda assim, retornou a mala cheia de dólares ao proprietário. “Não quero nada que não seja meu”, justificou.
Na troca de contrato, os 200 funcionários antigos puderam continuar trabalhando. Se Francisco quisesse continuar trabalhando, teria que voltar ao cargo de faxineiro. Em lugar do terno e gravata de supervisor, voltaria a vestir o macacão da limpeza. Passaria a ganhar R$ 622. A aposentadoria, daqui a quase quatro meses, foi pro espaço.
Em 2004, graças à honestidade, Francisco andou pela primeira vez de avião. Ganhou três anos de passagens grátis para o Ceará. Quando chegava ao aeroporto de Fortaleza era tratado como “doutor”, como ele mesmo diz. “Tinha carro da Infraero e tudo esperando eu e a minha mulher para levar para Sobral (cidade de origem de Francisco, a 400km de Fortaleza)”, lembrou. Reformou a casa em que mora com a mulher Raimunda Nonata, 61 anos. Colocou forro no teto e piso de cerâmica. Passou a ajudar financeiramente os cinco filhos, os oito netos e os pais, que ainda moram no Ceará e puderam comprar o primeiro aparelho de televisão com o dinheiro enviado mensalmente pelo filho.
O supervisor recebeu medalha de honra ao mérito do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e tornou-se cidadão honorário de Brasília, nomeado pela Câmara Legislativa. Jamais imaginou tanta pompa. Logo ele, filho de agricultores, o mais velho entre 12 irmãos, que estudou apenas até o segundo ano do ensino fundamental. Logo ele, que jamais teve a chance de sonhar com uma profissão que exigisse diploma, mas dedicou-se ao ofício de limpar as dependências do aeroporto com o cuidado de quem sabe que aquela é tarefa essencial. “Quando era menino, lidava na roça. Depois, casei e tinha de sustentar a família. Não deu tempo de querer muito, só de trabalhar mesmo”, disse Francisco.
Francisco não se conforma. “Não é que eu pense que a faxina é menos, sabe? Eu só acho que não mereço perder os meus direitos, depois desse tempo todo. Não tem tanta justiça assim neste mundo. Às vezes, acho que estou sonhando de novo, mas, desta vez, é um pesadelo”, desabafou. Francisco garante: jamais se arrependeu de ter devolvido o dinheiro encontrado. Ele se lembra das palavras sobre persistência que disse a outros brasileiros, no comercial de tevê. Já não sabe no que acreditar. Por enquanto, só consegue achar que acordou de um sonho bom.
Cadê o 9 dedos ou a governANTA agora?

OXE. Não Seria a Salvação do Planeta?

Antigamente se dizia que "a mentira tem pernas curtas". Pois o ditado evoluiu para a mentira tem pernas curtas, 9 dedos, é dentuça e usam estrelas vermelhas,

Desde o espetáculo do crescimento alardeado pelo loola que toda a babozeira por ele e sua corja bafejados não resulta em poha nenhuma exceto no aumento em número e valor de bolsas qualquer coisa e impostos neçepís.

A cada ano que passa, aproveitada a era de disparo da economia mundial e a estabilidade da economia interna, que o Brasil está se tornando menos produtivo.

Continuando na administração de deelma, a produtividade do sistema produtivo e economico brasileiro só vem caindo. Em 2012 os especialistas calculam que a queda pode ter reduzido em quase dois terços o crescimento dos investimentos no Brasil em 2011, que já era uma josta e ficou em 4,7%. Chega-se a projetar crescimento zero dos investimentos em 2012.
Com isso, a taxa de investimento, que foi de 19,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011, cairia para 18,9% em 2012, ficando mais distante dos 20% pretendidos pelo governo para este ano.
O indicador usado é a produtividade total dos fatores, que melhor representa  o crescimento econômico no longo prazo. A queda da produtividade significa que a economia está produzindo menos com uma mesma quantidade de fatores de produção (Capital: fábricas, máquinas, imóveis, etc e o trabalho, medido pelas horas trabalhadas).
Mesmo com o avanço da produtividade no segundo mandato de loola, o mais veloz na istórideçepaiz, embora se tenha verificado crescimento do PIB, iludiram uma falsa projeção de que a economia se expandiria a um ritmo acelerado sem descontrole da inflação e outros desequilíbrios. Coisa na faixa de 4,5% a 5%. Nem em Saturno existiam tais condições. Apenas as deixadas pelo governo anterior e que foram solenemente ignoradas.
Passada a fase de eufória ilusória, o realismo mostra sua cara e já se começa a enorme dúvida sobre a real capacidade de expansão da economia brasileira. Lembro que, em 2011, o PIB cresceu apenas 2,7%, com a inflação batendo no teto do intervalo da meta, de 6,5%, mesmo com tods s manobras de margarina e sua tchurma.
O frustrante PIBinho do primeiro trimestre, que cresceu apenas 0,2% ante o trimestre anterior, já computados os fatores de sazonalidade, levou diversos analistas a rever para baixo suas projeções de crescimento em 2012, levando-as para perto de 2%.
O (des)governo continua só vendo um problema de demanda, tomado medidas paliativa e setoriais para estimular o consumo e o crédito. Os economistas já acham que o mau desempenho da produtividade e as condições de oferta da economia, é que são os possíveis motivos para o desapontador desempenho recente do Brasil.

Sem falar que, quebrado e aparelhado ao extremo, o governo e suas máquinas de gastar, as estatais, em especial a Petrobras, frearam com os dois pés seus investimentos em obras contribuindo fortemente neste problemão.

As estatais, que respondem por dois terços dos investimentos da União, não estão atingindo o necessário patamar de sua participação no mercado, mesmo estando muitas delas liberadas de seguir alguns rituais legais estndo à beira da insanidade contratual.

Os números dão conta que as estatais destinaram, no primeiro quadrimestre deste ano, R$ 26,4 bilhões à ampliação da infraestrutura e da capacidade produtiva nacional, o equivalente a 1,9% do PIB. Em 2010, nos quatro meses iniciais, os investimentos das estatais em energia, aeroportos, portos e outros setores somavam 2,2% do PIB.

Bom...Vâo ter que se virar prá arranjar grana prá pagar a enxurrada de bolsas disponíveis nesta nação. Ou a informação sairá dos jornais e blogs para a o carrinho do supermercado do povão iludido.