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sábado, 14 de abril de 2012

Coisas Dessa Vida Tão Cigana...

A frase que dá título a este post, tomei emprestada do grande Gonzaguinha, em sua música Diga Lá Meu Coração.
Esse é um país sem memória mesmo. Para o bem, ao deixar ao relento figuras célebres e atuantes em vários campos da ciência, artes e sociologia; mas também para o ma, com se manifesta neste caso.
Passados apenas 21 anos de seu impeachment numa CPI, portanto menos de uma geração o que elimina mortes e troca de público; o defenestrado Fernando Collor, ainda ensandecido em seu comportamento desequilibrado e violento, agora estará sentado no lado dos juízes numa CPI Mista que o Congresso Fedemal (termo de meu amigo Mascate) instalou para apurar as relações do mega e policontraventor goiano Carlinhos Cachoeira com o mundo político nacional.
Sentará a seu lado outro baluarte da moral e dos bons costumes, seu conterrâneo Renan Calheiros, aquele que pagava a pensão do filho bastardo com verbas desviadas de obras arranjadas para empreiteiras amigas ou sabe-se lá mais o quê; o que levou a que o 5 Estrelas renunciasse à presidência do Senado para escapar da cassação do mandato por quebra de decoro parlamentar.
Com tanta gente honrada querendo vaga, tem que ter padrinho forte prá ser um dos 30 parlamentares que terão assento no comitê; então esta dupla está articulando prá lá colocar o líder de todos os governso desde Tomé de Sousa, Romero Jucá .
Consta que, quando foi convidado pelo presidente do PTB, Collor respondeu: “Estou pronto. É missão!”.
O líder petebista argumentou que o Collor de 21 anos atrás não existe mais. Que o Collor de hoje, eleito pelo povo de Alagoas, faz um “mandato brilhante” e “é exemplar” como presidente da Comissão de Relações Exteriores.
A favor de Collor(?????), consta que o processo foi para o Supremo Tribunal Federal (STF) e por lá arquivado por falta de provas. Não fui pesquisar a composição da corte naquele época, mas posso apenas inferir pela composição atual, que algo diferente pode ter acontecido por lá.
Na versão do indicador e do indicado, o bonitão das Alagoas conhece uma CPI por dentro e por fora, pois já "foi vítima" de uma CPI, então sua ida agora para a CPI do Cachoeira pode ser muito bom.
Até agora, Jucá resiste em aceitar a convocação do líder, mas como tem uns trocos a dar, vai acabar aceitando.
Como está sendo chamada de CPI do Fim do Mundo II, o Retorno; muita lama e podridão há de saltar aos olhos e ouvidos; chocando os que são do bem e enaltecendo os que são do mal. Aguardemos.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

I'm Here Uncle Sam

Embora aqui tivesse,

Buxixo prá mais de mil.
Os Istêites receberam,
GovernANTA do Brasil.
Por foi lá dar um volteio,
Como diria mineiro.
Aproveitou prá falar,
Do problema do dinheiro.

Quem havéra de pensar,
Que chegava um amanhã.
Que comuna ia pisar,
Na cada do grande satã.
Recebida com alegria,
Imagine coisa igual.
Pelo seu Barack Obama,
Na famosa sala oval.

Mas a festa não foi grande,
Como se queria armar.
Os ianques recusaram,
A visita festejar.
Com iam receber,
Com pompa e galardeio.
Quem o Irã abraçou.
Não faz nem um ano e meio.

Chegando de vestidinho,
Seguindo a velha escola.
Sentando só de ladinho,
Prá não mostrar a calçola.
Levou também garrafinha,
De pinga reconhecida.
200 conto a garrafa,
Eita bichinha enxerida.

Falou de Real barato,
Que os gringo pode comprar.
Mas que lasca a economia,
Dos que vivem lado de cá.
Reclamou que tem a lei,
Que exagera proteção.
Prá quem precisa exportar,
Pr’aquela grande nação.

Reclamou da proteção,
Que ainda dão pro laranjal.
Mas cobrou indicação,
Prá casa internacional.
Do mesmo jeito que a Índia,
Sentada lá no mesão.
Dona deelma também quer,
Ser membro do conselhão.

Prá aliviar a bronca,
Com tudo tão enrolado.
Barac anunciou,
Montar mais dois consulado.
Por pura coincidência,
Coisa boba, historinha.
Em Belzonti e em Porto,
As terras da dentucinha.

E o negão já tinha dito,
Pr’umas caras sem vergonhas.
Que ia montar consulado
Era aqui no Amazonas.
Sem falar no rolo todo,
Uma grande confusão.
Do negocio que babou,
Pelas compras de avião.

Mas uma viagem dessas,
Não tinha nenhum valor.
Se não pudesse contar,
Com uma dose de humor.
E não é que o Mercadante,
Aquele irrevogável.
Pagou um mico daqueles,
Coisa assim inenarrável.

Anunciou prá imprensa,
Com emoção sem igual.
Que MIT montaria,
No Brasil a filial.
Nem bem se fechou a boca,
Teve que sair fugido,
A grande universidade,
Publicou um desmentido.

Mas prá não deixar barato,
Mania de ser grandão.
O Luciano Coutinho,
Presidente do bancão.
Ofereceu prás empresas,
Daquela grande união.
Financiamento barato,
Prá investir na nação.

Ofereceram também,
Prá quem acha tudo igual.
Dinheiro bem baratinho,
Prá buraco no preçau.
Perguntaram quem queria,
No nosso mar procurar,
O antigo ouro negro,
Que também tem muito lá.

Na parte protocolar,,
Com é comum sempre ter.
Levou um belo quadrinho,
Para um mimo oferecer.
Do pintor piauiense,
Galeno,cabra legal.
D’uns africanos bonitos,
Prá fazer o social.

Prá não limitar visita,
À coisa protocolar.
Inda teve um tempinho,
Prá lembrança ela mandar.
Prá dama Michele Obama,
E prá menina dos dois,
Que até chamou de fofinha.

Não se pode então dizer,
Que proveitosa não foi.
A viagem da bichinha,
Que tá gorda igual um boi.
E até lhe permitiu,
Ficar fora do país.
Cheio sim de confusão,
Coisa que ela não diz.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Pagando o Cocô e o Papel


Depois que se soube que o ministério da pesca gastou R$ 31 milhetas para comprar uma porrada de lanchas-patrulha que estão apodrecendo sob a guarda do próprio fabricante, e que babou o sigilo de uma doação deste mesmo "armador" para a campanha de tia Ideli, o berreiro agora contratou consultoria de imagem para atenuar o desgaste e reagir, a contento e a hora, aos "ataques à sua imaculada honra", conforme diz estar sofrendo nos últimos dias.
Por mais blindagem que tenham tentado, o escândalo acabou resultando na convocação de Idelizinha na Câmara para explicar a compra quando ela estava no comando da pasta.
A decisão foi discutida até com dona deelma pois poderia respingar cocô no Planalto, uma vez que apareceram relações de Olavo Noleto, flagrado em um telefonema com Wladimir Garcez, numero dois do esquema de Carlinhos Cachoeira. Por enquanto, o subchefe de assuntos Federativos da SRI continua no cargo, com o aval de Dilma.
Diz-se que a consultora foi contratada por Ideli como pessoa física, e não pela Secretaria de Relações Institucionais. Assim sendo, a empresa trata do contrato como "confidencial" e diz que está auxiliando a ministra a responder às demandas da imprensa, com rapidez.
A consultoria já divulgou três Press Release, em essência dizendo que a ministra "sempre esteve e se mantém à disposição" para prestar esclarecimentos à comissão do Congresso.
O babado que rola nas cocheiras é que a convocação de Ideli na Câmara foi uma vendeta do povo da base alugada contra a própria Ideli e contra a governANTA, pela gentileza e carinho com que tratam os "amigos".
Se for assim, não vai ter consultoria que resolva, pois as duas são incorrigíveis.
Bom...Eu não acredito que tia Ideli tenha colocado a mão no bolso prá pagar a tal consultoria. Prá mim, nós pagamos a cagada e agora estamos pagando o papel. prá limpar. 

As Verdadeiras Águas Espraiadas


Algumas cachoeiras têm como característica a altura de suas quedas. Assim é, por exemplo, o Véu da Noiva, no rio Caxipó, Chapada dos Guimarães, Mato Grosso. Outras embelezam a natureza pela amplitude dos vales em que se espalham, como as cataratas do Iguaçu,

Mas nenhuma queda, cascata, cachoeira, ou qualquer nome que se dê; tem a magnitude de profundidade, espalhamento e poder destrutivo quanto a cachoeira goiana chamada Carlos Augusto Ramos, codinome, ou alcunha, ou vulgo Carlinhos Cachoeira.

Desde os idos e "inocentes" tempos do glorioso Waldomiro Diniz que esta criatura ocupa as manchetes do país inteiro. Mas os últimos acontecimentos mostram uma quantidade inacreditável de ramificações dos "negócios" desta criatura. Uns poucos legais, afinal dinheiro limpo precisa de ter uma fonte publicável; mas a maioria esmagadora absolutamente escusa, ilegal, imoral, e tudo mais que for fora da lei.
Cachoeira tem imersões em todos os poderes de república, em todos os níveis da administração e muitas vezes colados aos top de todos estes campos de atuação "empresarial".
Senadores, deputados, ministros de executivo e judiciário, juízes, desembargadores, governadores e por aí vai; em vários dos estados da união.
A cada dia que passa surgem novas e perigosas ligações com meio mundo. E o cinismo dos envolvidos está ultrapassando todos os limites. As "revoltas" dos denunciados são sempre contra a PF e outros orgãos de investigação, a imprensa que denuncia e aos inocentes úteis que são "enganados" por essa gang que quer acabar com os parlamentos e difamar pessoas de bem do país.
Náo é possível que não haja no Brasil uma hora de parar com essas coisas. A infâmia não pode continuar sendo a regra e a seriedade a excessão. CHEGA.
As pessoas de bem deviam ter o direito de escarrar no rosto dessa tchurma em aeroportos, supermercados, filas de pãso e sei lá mais onde, assim como aquele outro canalha que outro dia cuspiu num herói da segunda guerra só por ser militar.
A revolta é grande mas limitada a pouquíssimos e apenas de forma digital. Rua que é bom com imprensa e tudo mais NADA.
Cansa. Magoa. Revolta. Insuportável.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Grandes Idéias Merecem Aplausos

Soube ontem que a Mattel, fabricante da boneca Barbie, irá produzir uma boneca da "família famosa" sem cabelos para ser distribuída exclusivamente em hospitais infantis e outros centros de tratamento de crianças com câncer nos Estados Unidos e no Canadá.
 A boneca será uma amiga da Barbie e possuirá acessórios que permitem que as crianças partilhem, no momento da brincadeira, experiências similares às que podem estar passando na vida real, informou a assessoria de imprensa da Mattel no Brasil. A "Barbie" careca não será comercializada e não há previsão de lançamento no Brasil.
A decisão da produção da boneca ocorreu depois de uma campanha pelo site de relacionamentos Facebook, em que uma comunidade com 157,4 mil participantes pedia que a empresa fizesse a boneca. Uma petição online também foi assinada por quase 35 mil pessoas.
Por essa e outras que ainda acredito que há salvação através das redes sociais.
Nossos cumprimentos à Mattel.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Cacique Traíra? Tupã Castiga


Com informações do Estado de São Paulo
Em mais uma daquelas jogadas midiáticas, os índios brasileiros usam e abusam de sua condição de inimputáveis para fazer suas lambanças. casos e mais casos acontecem pelo país a fora, com a conivência da FUNAI e o apoio idiota de causistas de oportunismo.
Vejam meu colega cacique dos Cinta-Larga Marcelo posando com o rosto pintado e recebendo as chaves de duas caminhonetes, mais ou menos como Cabral (o Pedro e não o Sérgio) fez com nossos antepassados trocando espelhinhos e badulaque por pau-brasil e ouro; numa permuta mais que suspeita por um termo de compromisso com a Viridor Carbon Services num projeto de desmatamento evitado.
A Viridor é uma empresa especializada em comércio internacional de créditos de carbono, aquela enrolação de poluir o quanto quiser em um lugar e fazer falsas caridades ecológica em outro, de preferência bem longe de suas cidades. As pick up´s foram uma espécie de “adiantamento” pelo negócio, cujo valor ainda não foi definido.
Prá quem não se lembra, os Cinta-Larga se fixam em quatro reservas indígenas em Rondônia e Mato Grosso, com destaque para a reserva Roosevelt, sabidamente conhecida como uma das maiores jazidas de diamante do mundo, onde já ocorreram massacres de garimpeiros clandestinos; com área superior a 27 mil quilômetros quadrados, ou 18 vezes o tamanho da cidade de São Paulo.
Embora não se revele o valor, sabe-se que trata-se do “maior” projeto de desenvolvimento evitado - Redd, no jargão nos debates das Nações Unidas sobre combate às emissões de carbono - em comunidades indígenas, e a Viridor contou com diversos "parceiros" para financiar o projeto com os Cintas-Largas, recebendo por isso uma pequena "comissão" de 19,5% da remuneração total dos créditos de carbono em qualquer tipo de negociação futura.
Com esse tipo de contrato, os índio ficam impedidos de desenvolver suas atividades tradicionais, como a plantação de roças e cortes de árvores sem prévia autorização da empresa, de forma semelhante ao que aconteceu recentemente com os os índios mundurucus, do médio Amazonas que, por US$ 120, venderam direitos de acesso ao território indígena e sobre benefícios da biodiversidade. Embora a FUNAI questione a legalidade do contrato, resista em endossar o negócio e tenha notificado a empresa responsável e a Associação Cinta Larga esclarecendo a "ilegalidade do contrato", nada fez de concreto para impedir essa invasão de território.
O contrato de 25 anos de validade assinado é preliminar e a empresa deverá fazer um diagnóstico da área das reservas para levar adiante o negócio de crédito de carbono, incluindo aí as minas de diamente e a presença maciça de biodiversidade para fins medicinais e cosméticos, outra incalculável fortuna.
Pela lei, os índios não são donos das terras, cuja propriedade cabe à União, mas têm amplos direitos sobre a posse e o usufruto de suas riquezas. Os administradores públicos, leia-se FUNAI, devem zelar pelo patrimônio da união e da soberania nacional, impedindo a todo custo nos tribunais internacionais esse vilipêndio.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Próxima Vítima: EMBRAPA



Aviso aos brasileiros de bem...Depois de destruirem a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica com suas administrações incompetentes, caridosas e aparelhantes, os petralhas agora irão destruir uma das maiores concentrações de cérebros ativos e produtivos do Brasil: A Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias - EMBRAPA; de cujo trabalho e produção científica resultou o extraordinário desempenho do agronegócio brasileiro por todos esss anos, a despeito de todas a catástrofes e trabalhos contrários.
Até o final de abril, mais precisamente dia 26, aniversário da empresa; o (des)governo vai lançar Embrapa Internacional dia 26, aniversário da Embrapa
O lançamento ocorre um ano e meio após a publicação da medida provisória que deu nova redação ao Artigo 1º da lei de criação da EMBRAPA, para permitir que a estatal exerça suas atividades também fora do Brasil.
A MP parida pelo 9 dedos, foi aprovada pelo Senado em 01/03/2011 e promulgada no mesmo dia, em sua redação altera a Lei 5.851/72, autorizando a EMBRAPA a "exercer qualquer das atividades integrantes de seu objeto social até fora do território nacional, em conformidade com o que dispuser seu estatuto social".
Filosoficamente, um dos objetivos é ajudar outros países com a experiência adquirida ao longo dos 39 anos de existência da EMBRAPA, eu diria até humanitário, coerente e integrador. Mas também é, e talvez esse seja o principal, produtor de "inovações" como as que já conhecemos: dar o que temos aos cumpanhêrus apaninguados, com a verba de nossos impostos.
O novo estatuto, que autoriza a atuação internacional da Embrapa, está em fase final de aprovação, precisando passar pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento, da Agricultura e pela Casa Civil. As pastas já têm ciência do conteúdo e já houve acordo para a sua aprovação.
Ao que se sabe, a EMBRAPA Internacional terá uma estrutura com capacidade de captar recursos de fontes do exterior, como Bird (Banco Mundial), o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e agências de fomento, como a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) e Fundação Bill Gates.
Para "facilitar as operações", a EMBRAPA Internacional será aberta nos Estados Unidos. Já dá prá imaginar as centenas de cumpanhêrus e cumpanhêras (agora tem fazer flexão de gênero obrigatória) morando em Uósto, Nevaiorqui ou Bostu.
Animem-se: pessoas físicas também poderão fazer doações para algum projeto específico, no qual tenham interesse.
Huuuum. Não dá idéia....

domingo, 8 de abril de 2012

Ressurreição; Na Visão Deste Silvícola

Em essência, Ressurreição (em latim resurrectione e em grego anástasis), significa literalmente "levantar; erguer". Esta palavra é usada fartamente nas escrituras bíblicas do antigo e, principalmente, no novo testamento; referindo à volta à vida pelos mortos.
A princípio, pregava-se que a ressurreição dos mortos ocorreria no dia do juízo final, até pouco menos de 1980 anos atrás, quando um novo sentido se mostrou à humanidade.
Uma "Reengenharia Divina", um "Rebuilt" da palavra e do ato de ressurgir se mostrou aos crentes. O Seu Novo Fundador, não só ressuscitou pessoas enquanto esteve entre nós, mas Ele mesmo foi ressuscitado.
E mais: Jesus não morreu num acidente, nem de doença, tampouco de velhice. Mataram Jesus, torturando-o antes (Lc 22, 63; Mc 15, 15-27) e pregando-o numa cruz (Mt 27, 35; Mc 15, 25; Lc 23, 33; Jo 19, 18). Assassinaram-no. E Jesus morreu de verdade, inclusive com o lado perfurado pela lança do soldado. A vida de Jesus também foi autêntica, real, quando comia, dormia, caminhava, falava, amava... Assim também o foi quando morreu.
Por proclamar, com palavras e ações, o Reinado de Deus, ele foi julgado e condenado. Este Reinado que prestigia os pobres (de dinheiro e espírito, bem entendido), os pecadores (que se querem "ressurgir" de seus erros), os enfermos (de corpo e alma). Um Reino que se sobrepõe ao “sábado”, à Lei, à primeira fila no templo (hoje chamado de carteirada) e à casta que eleva privilégios.
E Jesus ofereceu-se ao sacrifício como o Cordeiro de Deus, preferindo morrer livremente a renunciar à verdade, a justiça, ao ideal da fraternidade universal que proclama o derrame de amor sobre todos, ainda que pecadores ou inimigos.
Mas a fé é booleana; álgebra digital, aquela dos computadores: 0 ou 1; crer ou não crer; atirar-se ou recolher-se; atuar ou acomodar. E isso não é para qualquer um.
Os próprios apóstolos, seus leais seguidores, só podiam acreditar na Ressurreição de Jesus pela evidência dos fatos, pois não estavam predispostos a admiti-la; ao contrário, haviam perdido todo ânimo quando viram o Mestre preso e condenado; e também para eles a ressurreição foi uma surpresa.
A primeira experiência dos Apóstolos com Jesus ressuscitado, foi marcante e inesquecível: “Jesus se apresentou no meio dos Apóstolos e disse: “A paz esteja convosco!” Tomados de espanto e temor, imaginavam ver um espírito. Mas ele disse: “Por que estais perturbados e por que surgem tais dúvidas em vossos corações? Vede minhas mãos e meus pés: sou eu! Apalpai-me e entendei que um espírito não tem carne nem ossos, como estais vendo que eu tenho”. Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.
Decorrendo os anos, a Igreja não tem dúvida em afirmar que a Ressurreição de Jesus foi um evento histórico e transcendente A presença de Jesus ressuscitado é a manifestação salvífica definitiva de Deus, inaugurando uma nova era na história humana.
Mas não nos iludamos. Os nossos corpos ressuscitados pela fé são diferentes destes que temos e servem para outros propósitos. Seremos ressuscitados para as relações pessoais que estão destruídas e para da morte moral e social a que nos propusermos a viver.
A Sua morte foi redentora, sinal do amor do Pai aos homens e a máxima expressão de solidariedade entre os homem: até o fim... Até a morte e ressurreição.
Feliz e Verdadeira Páscoa a Todos.

Feliz Páscoa