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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Imbecilidade Que Se Renova

Nas três últimas eleições, os petralhas deram uma lavada acachapante no PSDB no Amazonas.
Além dos fatores popuistas normais que se repetiram Brasil afora nas três jornadas, no Amazonas pesou muitíssimo as campanhas contra o Polo Industrial de Manaus seguidamente realizadas pelos ocupantes do Palácio dos Bandeirantes, em especial José Serra e Geraldo Alckmin, ambos surrados na terra dos Manaós e Barés.
No afã de relocar as industrias do PIM para São Paulo, pintaram e bordaram anos a fio, causando um sentimento de repulsa por ambos nos nativos e, por consequência, por seus programas de governo, com a certeza de que o estado seria massacrado na partição de poder e distribuição de chances de emprego e renda.
E o sentimento não é só do povâo inculto e vendido por bolsas, mas habita a maioria esmagadora da população, que deu as maiores votações proporcionais do país a loola e deelma.
Mero mito? Quero agora crer que não.
Aquele mito de privaistas que obrigou Alckmin a usar jaqueta com as logos da Caixa, BB e Petrobras; o fez jurar amores pelo PIM assim como o Serra.
Prova disso é a mais recente investida dos paulistas que administram o estado.
Não é que o poder executivo de São Paulo deu entrada sexta feira passada numa Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) contra o Estado do Amazonas? Um verdadeiro terrorismo contra a economia do estado.
Na ação, o governo paulista questiona junto ao STF os incentivos fiscais de crédito-estímulo do ICMS concedidos às empresas instaladas no PIM e pede a suspensão deles.
A ADIN pede que o STF torne sem efeito o artigo 15 da Lei Complementar Federal 24/75, que trata sobre concessão de isenção de imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias. A lei embasa a legislação estadual de Incentivos Fiscais da ZFM, que permite ao Estado outorgar benefícios fiscais relativos ao Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Para o governador Omar Aziz, “as intenções do governador Geraldo Alckmin não são meramente de arrecadar mais com o ICMS de São Paulo, mas retirar a competitividade garantida ao PIM, para que as indústrias aqui instaladas migrem para o Estado de São Paulo.
Aziz disse ainda que o Amazonas não quer perder recursos, mas abre mão da receita na tentativa de manter empregos e o PIM competitivo, devido à logística característica da região.
Na avaliação do procurador geral Clóvis Smith, se fosse uma coisa com perspectiva de julgamento rápido, poderia ser favorável ao Estado, porque criaria um âmbito de certeza jurídica. “Temos absoluta confiança da legitimidade do que está sendo feito dentro do Amazonas em relação à legislação tributária. O grande problema é que não há como estabelecer um prazo para o julgamento disso, o que gera incertezas a quem tem interesse em investir na região”, considerou.
Para Clóvis Smith a Adin movida pelo Governo de São Paulo é uma espécie de “retaliação” à Adin ajuizada pelo Governo do Amazonas no ano anterior contra lei e decretos paulistas que estabeleciam incentivos fiscais à produção de tablets (computadores portáteis) e que, consequentemente, prejudicavam a competitividade dos produtos fabricados em Manaus.
Embora ainda não tenha sido notificado oficialmente, o Governo do Estado, acionou a sua Procuradoria Geral, que ontem começou a trabalhar na minuta de resposta ao questionamento jurídico feito pelo governo paulista ao STF. “Tomamos conhecimento informalmente, por meio do site do Supremo, e já estamos trabalhando numa minuta de resposta. Nossa intenção é nos anteciparmos aos prazos interpostos”, garantiu o procurador Clóvis Smith.
Além de sofrer com as dificuldades logísticas, lutar para manter a competitividade frente aos importados, o modelo Zona Franca ainda mantem este enorme potencial “inimigo” do Estado de São Paulo. Esta briga pode prejudicar, e muito, toda a economia amazonense.
São 120 mil empregos diretos colocados em xeque, sem contar os que trabalham de forma indireta.
Só alerto que, apesar do Amazonas estar em “xeque” para atrair novos investimentos, isto pode ser um “tiro no pé” para os paulistas, pois, de repente, os empresários podem decidir escolher outros países para inserir seus processos fabris ao invés do Brasil, devido à “rixa” entre as unidades federativas.
Com está no Pai Nosso, é a política do "Venha a nós o Vosso Reino" mas na hora do "Seja feita a Vossa vontade" correm longe.
Desse jeito vão perder eleições até o ano 3.000.
Atualizando às 09:00 - Os senadores Eduardo Braga (líder cheira-calçola da governANTA), Vanessa Grazziotin (lider destacada bajuladora da base alugada) e Alfredo Nascimento (sobrevivendo depois da crise no MINTRANS) não fizeram poha nenhuma na corte esse tempo todo e o Amazonas perdeu as fábricas de tablets para São Paulo; deixou que se aprovasse a PEC da música que destruiu a indústria de CD´s e DVD´s no PIM; não conseguiram que se concedesse para as indústrias do polo de 2 rodas os mesmo incentivos da indústria automobilística e que por isso está em grandes dificuldades; e agora, com a onça pintada candidata a prefeita, ficam pondo a culpa no PSDB de Arthur Virgílio; o único que valoriza as bolas que tem no meio das pernas e que se levanta na defesa dos interesses do estado sem rastejar aos ditames do planalto, tenha l´o ocupant que for.

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