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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Olho Vivo: Vão Empurrar a CSS Goela Abaixo


Segundo informações da Folha de São Paulo, só 9 dos 81 senadores apoiam que se crie algum tipo de "contribuição específica" para a saúde, embora defendam o aumento dos gastos do governo federal com a saúde pública, a famosa Emenda 29.
É exatamente o contrário do que deseja a tchurma de dona deelma, seus governadores teleguiados e os cheira-calçolas de plantão, que vira e mexe ficam arrotando que é impossível aceitar aumento de despesas se o Congresso não indicar uma nova fonte de recursos para a saúde.
Como quem tem c* tem medo, os senadores alegam que "não é a hora" de se criar imposto. Vou repetir: não é a hora é diferente de não se admite. Ou seja, se derem uma enroladinha nas discussões da Emenda 29, no comecinho do ano, com o povão ligadão no carnaval, empurram a coisa goela abaixo.
Todo mundo tá careca de saber que a Constituição determina que os gastos do governo federal com saúde acompanhem a expansão da economia e sejam reajustados todo ano de acordo com a variação do PIB (Produto Interno Bruto), mas não estabelece nenhum tipo de vinculação das suas receitas com o setor.
Na Câmara dos Deputados, çuas inçelenças maliciosamente não aprovaram a um percentual a ser aplicado para a CSS mas deixaram lá um ovo de serpente para ser chocado a qualquer momento e seus defensores querem retomá-la no Senado, aproveitando a possível letargia da oposição.
Basta ver que o perigoso Romero Jucá (PMDB-RR) afirmou que vai trabalhar para aprovar o projeto recebido da Câmara até o fim do ano, "descartando" a retomada da vinculação prevista na proposta original. "É inexequível, uma maluquice", disse o senador.
Quem defende a conta ser transferida prá mais um imposto, diz que a aprovação da proposta aumentaria os gastos do governo federal em R$ 30 bilhões, o equivalente a 38% do orçamento do Ministério da Saúde para este ano.
Como ela mesma disse semana passada, sem caneta na mão, mas com "muitos baldes de saliva para gastar", #IdeliForever a ministra fraquinha que negucêia está na rinha na tarefa de unir a base alugada, para a criação de um imposto para "financiar investimentos em saúde" e arrecadar mais R$ 45 bilhões por ano.

Talvez agora não dê tempo, mas é provável que o tributo seja aprovado em 2012, apesar das dificuldades previstas por causa das eleições municipais. Já se falou em taxação de grandes fortunas, bebidas, cigarros, remessa de dinheiro para o exterior, royalties do petróleo e até em legalização do jogo. O fato é que a governANTA tem pedido muito cuidado "porque estamos vivenciando uma crise internacional, que será prolongada. Você não pode trabalhar desonerando de um lado e onerando de outro".

Olho vivo.

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